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7 dicas de estudos para o vestibular

13 de agosto de 2019 //

Memória é aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Como diz Ivan Izquierdo, neurocientista (2002): “gravamos” aquilo que aprendemos, “lembramos” aquilo que gravamos, portanto, o que foi aprendido. E aprender está ligado diretamente à atenção, essencial para os estudos.  

Como podemos nos recordar daquilo que não prestamos atenção?

Como as informações ficam mantidas na mente o tempo suficiente para utilizá-las, mesmo quando estamos fazendo outras tarefas, como se fosse um depósito temporário de informações, é preciso ATENÇÃO; quando estamos profundamente concentrados e quando são significativas para nós, para que uma informação seja gravada mais facilmente como memória.

Você precisa também ter motivação para aprender. Aprender para o cérebro é repetição, o exercício de habilidades cognitivas, curiosidade, interesse e motivação. Quanto maior a motivação e a emoção que se coloca num determinado acontecimento, mais facilmente será o resgate em nossa memória.

Entenda que repetir uma informação não é decorar. Se a sua tentativa for “decorar” sem dar significado ao que está aprendendo, você conseguirá reproduzir a informação por pouco tempo. Repetição é usar a informação e organizá-la mentalmente para permitir que se relacione com o que você já sabe, com as informações que você já tem, associando novos conhecimentos ao conhecimento anterior.

Você também deve considerar as seguintes dicas e preparar-se com antecedência.

Treine a sua atenção: melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as informações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão processadas.

Saiba o que vai estudar: defina metas diárias de estudo e o conteúdo a ser estudado. Defina o tempo necessário para estudar todos os conteúdos até o dia do teste.

Resgate o que você já sabe: recorra às suas anotações, ao que foi discutido em sala de aula, as imagens apresentadas, títulos, gráficos.

Leia em voz alta. Observe o que mais lhe favorece (em voz alta ou silenciosamente).

Elabore questões sobre o assunto e responda às questões elaboradas por seu professor ou guia de estudos: elaborar perguntas é um processo mais complexo do que dar respostas e isto é um ótimo exercício para fixar o conteúdo e verificar os pontos que estão falhos.

Novidade, variedade e grau de desafio crescente e constante é o que você precisa para fortalecer as suas conexões cerebrais: quanto mais ativas as diferentes áreas do cérebro e suas conexões, mais fortes e saudáveis elas ficam: um cérebro ativo é um cérebro saudável; para isso mantenha seu contato e atividades sociais, leia muito (leitura de qualidade e variada), mantenha em dia sua atividade física e equilibre os desafios com suas capacidades mentais. Os desafios não devem nem ser muito fáceis a ponto de provocar desinteresse e nem difíceis a ponto de gerar estresse tóxico.

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Acima de tudo acredite em você: tenha em mente que fortalecer a memória e potencializar as capacidades cerebrais é um dever de todos, por toda a vida, e não só quando é preciso para um objetivo imediato.

Solange Jacob – Diretora acadêmica do SUPERA

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