Medo da matemática

Para muitas crianças, a palavra “matemática” provoca emoções que variam de ansiedade a desgosto ou medo. Esses sentimentos criam uma barreira e impedem muitos alunos de estudar disciplinas desafiadoras, como a própria matemática.

De acordo com alguns pesquisadores, crianças começam a ter medo da matemática a partir do momento em que fracassam em tarefas envolvendo aritmética. Por isso, é tão importante que professores ofereçam retorno imediato e avaliação contínua depois de cada lição (elaborada com perguntas, exercícios e desafios).

O objetivo é esclarecer equívocos e dúvidas antes de passar para a próxima fase, ao invés de testar a classe inteira depois de uma semana, por exemplo.

Em 2012, um estudo que examinou tomografias do cérebro de crianças de 7 a 9 anos nos Estados Unidos mostrou que aquelas que se sentiam particularmente ansiosas em relação à matemática não só demonstravam uma grande atividade na região das amídalas cerebelosas – que geralmente processam ameaças –, como também no córtex pré-frontal, a área que lida com o processamento abstrato.

Cientistas concluíram que isso reduz a “memória funcional” de curto prazo, porque as crianças tinham mais dificuldades em se concentrar e resolver os problemas que lhes eram apresentados. Alguns especialistas acreditam que a ansiedade sufoca a capacidade de realizar cálculos.

Desenvolvimento cognitivo como alternativa

Crianças têm interesse em resolver quebra-cabeças, observar padrões, traçar conexões; o entusiasmo diante da novidade tende a diminuir com o fracasso. À medida que os alunos com maior dificuldade começam a lidar melhor com os exercícios, tendem a acelerar para praticar as lições extras.

Na proposta de desenvolvimento cognitivo da metodologia do SUPERA, os alunos entram em contato com o ábaco, uma ferramenta de cálculo diferente e muito efetiva. O SUPERA Neuroeducação também usa jogos que estimulam diversas habilidades cognitivas, tais como a atenção, concentração e raciocínio lógico.

No curso, as crianças são instigadas a solucionar problemas matemáticos de uma maneira diferente da proposta nas escolas. Mesmo sem perceber, os alunos começam a ter mais facilidade em lidar com os números e, como consequência, melhoram o desempenho na disciplina.

Quando percebe ser capaz de aprender essa ciência com fama de ser tão difícil, o aluno se sente mais confiante para encarar outros desafios.

Jogos estimulantes e exercícios com diferentes níveis de dificuldade ajudam a tornar o aprendizado mais atrativo.