Método Supera

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Metodologia integra Neurociências e Neuroeducação

O uso de estratégias adequadas em um processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará, consequentemente, alterações na quantidade e na qualidade de conexões sinápticas, afetando assim o funcionamento cerebral, de forma positiva e permanente, com resultados extremamente satisfatórios.

Estudos na área neurocientífica, centrados no manejo do aluno em sala de aula vêm nos esclarecer que a aprendizagem ocorre com maior efetividade quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter-relacionada. Assim, podemos entender, por exemplo, o quanto é valiosa a aplicação das ferramentas do Método SUPERA (Ábaco, Abrindo Horizonte, Dinâmicas e Jogos) em atividades escolares, pois cria-se a possibilidade de se trabalhar simultaneamente mais de um sistema.

O Método SUPERA é mais uma ferramenta facilitadora, que possibilita estimular o raciocínio lógico, a atenção, a concentração, os conceitos matemáticos de forma desafiadora e prazerosa para os alunos. A grande descoberta das neurociências é que através desses tipos de atividades, o “disparo” entre as células neurais acontece mais facilmente: as sinapses se fortalecem e redes neurais se estabelecem com mais facilidade.

“Mas como desencadear isso em sala de aula? Como o professor pode ajudar nesse ‘fortalecimento neural’?” Essas são as indagações feitas por Lana Bianchi e Vera Mietto no seu artigo Neurociência: as novas rotas da educação* (que fundamenta essas palavras). Elas mesmas respondem: “Todo ensino desafiador ministrado de forma lúdica tem esse efeito: aulas dinâmicas, divertidas, ricas em conteúdo visual e concreto, onde o aluno não é um mero observador, passivo e distante, mas sim, participante, questionador e ativo nessa construção do seu próprio saber, o deixam ‘literalmente ligado’.”

A neurociência se constitui assim em atual e uma grande aliada do professor que, sabedor desse mecanismo neural que impulsiona a aprendizagem, das estratégias facilitadoras que estimulam as sinapses e consolidam o conhecimento, dessa magia em que cada estrutura cerebral se interliga para que todos os canais sejam ativados , reconhecerá o indivíduo como ser único, pensante, atuante, que aprende de uma maneira toda sua, única e especial. Desvendando os mistérios que envolvem o cérebro na hora da aprendizagem.

“Conceitos como neurônios, sinapses, sistemas atencionais (que viabilizam o gerenciamento da aprendizagem), mecanismos mnemônicos (consolidação das memórias), neurônios espelho (que possibilitam na espécie humana progressos na comunicação e compreensão no aprendizado) plasticidade cerebral (ou seja, o domínio de que o cérebro continua a desenvolver-se e a sofrer mudanças)” — isso não mais estará sendo discutido apenas por neurocientistas, como se deu até então. Esses conceitos estarão agora, com certeza, em sala de aula, no dia a dia do educador, pois uma nova visão de aprendizagem está a se delinear. O fracasso e insucesso escolar têm hoje um novo olhar, já que uma nova e fascinante gama de informações e conhecimentos está à disposição do educador moderno.

*Disponível em http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1439

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