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Como aprender muda nosso cérebro

7 de novembro de 2019 //

Você já deve ter ouvido falar que o cérebro é plástico. Isso não quer dizer que ele é feito de plástico, quer dizer que ele tem capacidade de se modificar, formando novas conexões neurais ao longo da vida. A esta capacidade dá-se o nome de neuroplasticidade.

Além dos fatores genéticos, o ambiente no qual a pessoa vive, assim como as atividades desta pessoa, desempenham um papel importante na plasticidade do cérebro.
A neuroplasticidade ocorre no cérebro quando:
1– No início da vida: o cérebro ainda imaturo se reorganiza sozinho
2– Em casos de lesão cerebral: para compensar a perda de funções
3– Na vida adulta: quando alguma coisa nova é aprendida ou memorizada

Plasticidade : aprendendo e memorizando

Por muito tempo, acreditou-se que, conforme envelhecíamos, as conexões do cérebro se tornavam fixas. Pesquisas mostraram que, na verdade, o cérebro muda permanentemente enquanto aprende.
 
Plasticidade é a capacidade que o cérebro tem de se reorganizar com o aprendizado. Mudanças associadas ao aprendizado ocorrem mais no nível das conexões entre os neurônios. Novas conexões podem ser formadas e a estrutura interna das sinapses existentes pode mudar.

Você sabia que quando você se torna especialista em algum assunto, as áreas do seu cérebro que lidam com este assunto específico crescem?

A plasticidade do cérebro pode ser observada, por exemplo, no cérebro dos bilíngues. Aprender uma segunda língua é possível graças a mudanças funcionais no cérebro: o córtex parietal esquerdo inferior é maior no cérebro dos bilíngues do que no cérebro dos monolíngues.

A plasticidade também pode ser nitidamente percebida na comparação entre cérebros de músicos e de não músicos. Estudiosos compararam músicos profissionais (que tocaram pelo menos 1 hora por dia) com músicos amadores e não músicos. Eles notaram que o volume do córtex era maior nos profissionais, mediano nos amadores e menor nos não músicos, sobretudo nas áreas envolvidas no exercício da função: região motora, área anterior, superior parietal e área inferior temporal.

Recentemente, eles mostraram que o aprendizado extensivo de informações abstratas também pode desencadear mudanças no cérebro. Eles scanearam o cérebro de estudantes três meses antes e logo depois de uma prova, e compararam com as imagens do cérebro de estudantes que não estudaram para a prova. O resultado mostrou que o aprendizado induziu mudanças em regiões do córtex parietal e do hipocampo posterior. Estas regiões do cérebro são conhecidas por seu envolvimento com a capacidade de memória e de aprendizado.

Graças a todos estes estudos, hoje sabemos que em cada atividade que executamos ativamos todo nosso cérebro e não apenas uma parte dele como se acreditava há anos. O SUPERA usa a ginástica cerebral para desenvolver diversas habilidades, como a atenção, a concentração, a memória e o raciocínio lógico.

Com a ginástica cerebral também é possível ajudar crianças a enfrentarem problemas como desinteresse pelos estudos, déficit de atenção e dislexia. Para isso, o material didático inclui o ábaco, instrumento milenar de cálculo, apostilas com exercícios de lógica e jogos de tabuleiro.

No SUPERA, a base da ginástica cerebral é novidade, variedade e desafio crescente. Os resultados são comprovados e aparecem nos primeiros seis meses de aulas.

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Obs: Este texto foi extraído de um artigo da doutora Pascale Michelon,. Gerente de Projetos Educacionais da consultoria especializada SharpBrains. Ela é Ph.D. em Psicologia Cognitiva.

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