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Creche ajuda no desenvolvimento cognitivo

19 de março de 2015 //

A creche tem se revelado um importante ambiente para o desenvolvimento cognitivo socioemocional dos bebês e das crianças, não apenas porque elas têm passado cada vez mais tempo nestes locais, mas também porque já existem inúmeros recursos para o trabalho pedagógico dos profissionais.

Recentemente, um estudo português revelou que crianças que frequentaram a creche até os três anos de idade apresentaram melhores resultados no desenvolvimento cerebral do que aquelas que ficaram até mais tarde em casa.

Ao perceberem que tem sido cada vez mais difícil para os avós assumirem os papeis tradicionais de coadjuvantes na criação, os médicos Vítor Portela Cardoso e Paula Mendes compilaram os resultados de 87 artigos científicos dos últimos 37 anos que pudessem colaborar sobre os efeitos dos cuidados não parentais no desenvolvimento cognitivo.

O resultado foi divulgado na Revista Acta Pediátrica Portuguesa e mostrou que os cuidados não parentais podem trazer benefícios relacionados ao nível de desenvolvimento da linguagem, cognitivos e, consequentemente, melhorar o desempenho na aprendizagem.

Conheça agora os sete eixos de aprendizagem da creche para oferecer cuidado, segurança, acolhimento e condições para o desenvolvimento subjetivo e intelectual das crianças de 0 a 3 anos.

  1. Exploração dos objetos e brincadeiras
  2. Linguagem oral e comunicação
  3. Desafios corporais
  4. Exploração do ambiente
  5. Identidade e autonomia
  6. Exploração e linguagem plástica
  7. Linguagem musical e expressão corporal

Uma das pesquisas mais relevantes reuniu 856 crianças, durante o período de 0 a 3 anos. Os cuidados não parentais foram iniciados, em sua maioria, a partir dos quatro meses de vida. Os pesquisadores avaliaram a evolução cognitiva e concluíram que, aquelas que tiveram cuidados exclusivamente maternais, apresentaram resultados mais fracos.

Para Portela, “as crianças que frequentaram a creche demonstram mais aptidões cognitivas e melhor interação social relativamente àquelas que não o fizeram”, afirma em uma entrevista para um portal de notícias português.

Graças ao conceito da neuroplasticidade, que surgiu há pouco mais de duas décadas, alguns especialistas defendem que os primeiros dois anos de vida do bebê correspondem ao período em que há maior exigência de qualidade por parte dos que assumem a responsabilidade de guardar as crianças.

Dessa forma, as instituições devem promover a integração entre as crianças e, além disso, atividades educativas a fim de garantir o desenvolvimento cognitivo e, consequentemente, qualidade de vida.

Por Bárbara Rocha

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