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O essencial do ensino básico

24 de julho de 2014 //

Quando um aluno se depara com uma dificuldade, é muito comum ele indagar ao professor sobre a real necessidade de aprender o que está sendo ensinado.

Será que o conteúdo programático das disciplinas ministradas ao ensino básico tem realmente utilidade na vida prática e profissional futura do aluno? Ou será que, ao menos, os alunos estão conseguindo entender a importância deste conteúdo? Afinal, esta é uma das premissas para a aprendizagem.

O sucesso do aprendizado no ensino básico é o que vai garantir o ingresso do estudante na faculdade e, mais tarde, no mercado de trabalho. No entanto, ainda faltam escolas primárias bem estruturadas, professores com salários satisfatórios e um ensino fundamental de qualidade.
Ao menos teoricamente, entende-se que hoje o exame para ingressar nas faculdades brasileiras cobra do aluno o conhecimento acumulado durante toda sua vida estudantil. Algumas universidades segmentam os conteúdos a serem cobrados no exame de acordo com a área profissional pretendida pelo estudante. Em outras palavras, os candidatos são liberados da avaliação em determinadas disciplinas, de acordo com o curso escolhido, assim como há escolas de Ensino Médio que possibilitam ao aluno escolher um curso profissionalizante, o que automaticamente o isenta de cursar algumas disciplinas.

Como medida para tornar a educação mais acessível ao brasileiro, em 1997 o governo federal permitiu que faculdades e universidades tivessem fins lucrativos. Com isso, empresários investiram no ramo da educação, aumentando o número de instituições de ensino superior no Brasil.

Hoje, mais de 15 anos depois, o país vive uma realidade diferente no campo educacional do nível superior. A maior empresa de educação tem mais de 50% de seus alunos garantidos pelo FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), um programa do governo que permite ao aluno de universidades privadas começarem a pagar os valores referentes às mensalidades 18 meses após a formatura, mais uma facilidade de acesso à graduação.

No entanto, 38% dos formandos brasileiros saem da universidade sem alfabetização plena e quatro em cada dez estudantes que chegam ao mercado de trabalho não sabem interpretar textos nem fazer contas complexas.

Os brasileiros são formados na base da decoreba e não sabem estabelecer uma relação do que decoraram com o mundo real, pois não aprenderam a trabalhar a capacidade de análise e síntese.
Se a língua portuguesa e a matemática sempre foram o foco da educação básica, o Brasil não tem tanto a mudar assim, mas talvez a maneira de ensinar precise ser avaliada e reestruturada. A individualização do aprendizado pode revolucionar o modelo de ensino brasileiro.

As escolas não precisam esperar o vestibular ser reformulado para redefinir seu método de ensino. É necessário pensar o sistema de educação básica no país de acordo com a sua importância na formação do profissional de amanhã. E algo importante a se pensar neste sentido é como podemos atuar exatamente onde o problema do ensino reside hoje: nas dificuldades de aprendizado do aluno.

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