O papel do coordenador

O coordenador pedagógico está ganhando cada vez mais espaço nos processos decisórios das escolas, mas ainda precisam lidar com desafios que testam seus limites todos os dias. Muitas vezes, o profissional fica sobrecarregado com as tarefas do cotidiano e não consegue construir uma experiência sólida e estratégica no campo pedagógico.

Na maioria das escolas brasileiras, o coordenador é responsável por organizar eventos, orientar os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informar a comunidade sobre as ações promovidas dentro das instituições.

Mas isso ainda é muito pouco. Cabe a este profissional ampliar e potencializar o repertório dos professores a favor da aprendizagem das crianças e dos jovens. Sendo assim, seu papel deve estar apoiado em três pilares: ser um articulador, um transformador e um formador.

Para isso, há a necessidade de entender de didáticas e metodologias para que ele consiga estimular todos os professores da escola, encontrar recursos para capacitá-los e ainda implantar projetos que melhorem a aprendizagem dos alunos.

Isso pode ser feito por meio da centralização das conquistas do grupo, por exemplo, assegurando que as boas ideias sejam implantadas e tenham continuidade.

Formação específica

Um dos principais desafios enfrentados pelo coordenador pedagógico é a formação acadêmica. No sistema estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, até o ano de 2011. a função do coordenador não estava regulamentada.

Por causa da falta de capacitação específica, algumas escolas particulares tentam, por conta própria, trabalhar a formação do coordenador pedagógico e também de outros profissionais ligados à gestão da escola.

A formação docente, que deveria estar no centro de suas funções de articulador, é relegada a segundo plano por falta de tempo e planejamento.

Poucos cursos são especializados nesta área. Mas é possível encontrar cursos à distância.

A batalha para alcançar mais espaços e uma formação específica ainda é grande, mas muitos coordenadores se mostram interessados e dedicados.

Neuroeducação nas escolas           

No Brasil já existem projetos focados no desenvolvimento do cérebro do aluno. Ou seja, o SUPERA Neuroeducação, por exemplo, foi desenvolvido com o objetivo de desenvolver as habilidades cognitivas e socioemocionais do aluno e melhorar o aprendizado.

Quando implantado em escolas públicas e particulares, o projeto ajuda o coordenador pedagógico no cumprimento do seu papel, principalmente porque melhora o desempenho do aluno em todas as disciplinas e melhora também o relacionamento entre aluno e professor.