Método de ensino: o que é e qual a sua importância no processo de aprendizagem
A sua escola possui um ou mais métodos de ensino bem definidos? Aliás, você sabe qual é a importância, de fato, desse termo para a educação dos alunos da sua instituição de ensino? Pois é justamente sobre isso que iremos falar no nosso post de hoje. Acompanhe!
O que é método de ensino, e qual a importância dele no processo de aprendizagem
Segundo a pedagoga e psicopedagoga Larissa Fonseca, quando se fala em método de ensino de uma escola, refere-se à maneira que ela organiza suas propostas educativas para atingir os seus objetivos de ensino/aprendizagem. Ou seja: o termo se trata de uma estratégia norteadora das ações e procedimentos adotados pelos gestores e professores no processo de educação de seus alunos.
No momento em que se planeja implementar na instituição um ou mais métodos de ensino, na verdade, está se organizando novas formas e possibilidades para que os estudantes consigam apreender com mais facilidade.
Nesse sentido, vale salientar que existem diferentes tipos de métodos de ensino, com características variadas, que atendem necessidades e expectativas diferentes — visto que existem, também, diferentes perfis de estudantes, que podem exigir a utilização de variadas dinâmicas em sala de aula.
Conforme a psicopedagoga Daniela Santana Silva Ramos, é fundamental que os educadores identifiquem esses perfis na hora de optar por um ou outro método de ensino: “Cada escola tem um método de ensino ou até mais de um. E cada criança se comporta de uma forma individual e particular com cada um. O método de ensino pode influenciar positivamente ou negativamente”, pontuou.
Uma criança que se dispersa facilmente, ou que não possui tanta disciplina ou cobrança dentro da própria casa, dificilmente vai se adaptar a uma escola que segue um método de ensino mais tradicional, exemplificou Larissa Fonseca. “Assim como um aluno que tem pouco convívio social, tem indicação de ir para uma escola com mais alunos por sala para ampliar esses contatos sociais”, sugeriu ela.
A importância da participação dos pais nesse processo
Levando em conta que nem sempre o que funciona para um aluno vai funcionar para todos, mostra-se essencial o papel dos pais no processo de educação dos filhos — desde a escolha da escola (aquela que trabalha com os métodos que mais vão beneficiar a criança ou o adolescente), até a comunicação com o educadores a respeito da personalidade, características, dificuldades e contexto de vida dos filhos.
“Os pais precisam estar atentos aos comportamentos dos seus filhos e ao desenvolvimento deles. É importante também conhecê-lo. De que forma ele aprende? Ele é extrovertido? A melhor forma de se descobrir o método ideal é experimentando”, ponderou Daniela Santana Silva Ramos.
A psicopedagoga ainda acentuou que, a princípio, não há necessidade de consultar um profissional nesse processo. Entretanto, caso sejam notadas dificuldades da criança, é válido buscar ajuda: “A psicopedagogia ajuda no processo de aprendizagem. Nós vamos descobrir o porquê não estar aprendendo”, acrescentou.
Mas, quais são os métodos de ensino mais comuns?
Atualmente, os métodos mais comuns nas escolas brasileiras são:
O Tradicional
É aquele que a maioria das pessoas conhece e o mais comum nas instituições de ensino do Brasil. Ele prioriza o aprendizado dos conteúdos, e tem o professor como personagem principal da transmissão de conhecimento. Em geral, caracteriza-se por aulas expositivas, carteiras em fila, acesso a laboratórios, trabalhos individuais e em grupos, e provas de cada matéria.
O Construtivista
Ao contrário do método de ensino Tradicional, aqui, a transmissão de conhecimento não acontece em via única (do professor para o aluno). A estratégia, nesse caso, é deixar a construção do conhecimento também por conta dos alunos, que devem usar seus conhecimentos e vivências anteriores, atividades interativas, pesquisa e experimentação para a formulação de hipóteses e resolução dos problemas.
A pedagogia Construtivista visa formar um aluno autônomo, que não possui todas as respostas “na mão”, mas, sim, que busca por elas e aprende a aprender — claro que sempre com o acompanhamento e orientação do professor.
Nessa abordagem de aprendizado, a organização não é feita por série, mas por ciclos de aprendizado. Além disso, não necessariamente são aplicadas provas.
O Waldorf (Antroposófica)
Aqui, o objetivo é o desenvolvimento integral do aluno. Ou seja: não apenas intelectualmente, mas, também, nos aspectos físico, individual, social e emocional.
Por exemplo, além das matérias tradicionais — como português, ciências, matemática, etc. — também são trabalhadas no currículo das instituições adeptas ao método Waldorf conteúdos relacionados à artes, culinária, trabalhos manuais, música, dentre outros.
Nessa pedagogia, os estudantes também não são agrupados por séries, mas por idade. Sendo assim, o conceito de “repetir de ano” não existe. Ainda, não há aplicação de provas — a avaliação dos alunos é baseada em suas atividades diárias.
O Montessoriano
Também chamada de pedagogia científica, no método de ensino Montessoriano, os professores não passam as lições para os estudantes, mas equipam as salas de aula com diversos materiais e atividades. Cabe a cada aluno decidir o que realizará naquele dia — o único peso nessa escolha é que ele precisa cumprir os módulos obrigatórios, mas isso pode ser feito conforme o seu ritmo individual.
A intenção é o promover o desenvolvimento de maneira ativa e a capacidade de escolha; criar senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado; além de promover a independência e autonomia.
Nessa pedagogia, os professores observam, orientam e tiram dúvidas quando solicitados, e não são aplicadas as provas tradicionais.
O Freiriano
Também chamado de Educação Libertadora, o foco desse método de ensino é o desenvolvimento da visão crítica do estudante: professor apresenta os conteúdos em sala de aula para o aluno, mas tais conceitos não devem ser vistos como uma verdade absoluta. Nessa abordagem, acredita-se que, através de diálogos e debates, professor e o aluno aprendem juntos.
Em geral, essa metodologia também não estimula aplicação de provas formais.
Gostou de saber um pouco sobre os principais métodos de ensino usados pelas escolas brasileiras? Então, temos mais uma indicação para você. Acompanhe, a seguir.
Aposte, ainda, em métodos de ensino complementares
Para oferecer aos alunos todo o auxílio possível no processo de aprendizagem, as escolas também podem fazer uso de métodos de ensino complementares — que possuem a função de, justamente, complementar metodologias como as citadas acima.
Dentre eles, está o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas, que ajuda crianças e adolescentes:
- No processo de desenvolvimento e estímulo do cérebro;
- Na ampliação da capacidade de pensar e agir;
- No desenvolvimentos das esferas emocional, intelectual, motora e social.
Tudo isso, por meio do uso de jogos, dinâmicas de grupo, neuróbicas, vídeos motivacionais e o ábaco japonês (soroban).
O SUPERA é um método complementar de ensino que pode ser incluído tanto no currículo regular, quanto ser aplicado como atividade extracurricular na escola. Para saber mais, acesse: superaparaescolas.com.br.
Ou entre em contato direto com a equipe responsável pela ferramenta e solicite uma visita à sua instituição de ensino!