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Entenda a importância de promover a saúde mental na escola

7 de fevereiro de 2020 //

Toda a instituição de ensino deve prezar pelo máximo bem estar de seus alunos, certo?  Mas, você já pensou na importância de dar atenção à saúde mental dos estudantes? 

Abordar e promover a saúde mental na escola é fundamental para que crianças e adolescentes desenvolvam-se de maneira plena — e a afirmação é ratificada pelas observações feitas pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que foram divulgadas em setembro de 2018, no site da entidade.  

De acordo com o órgão, que atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, e se trata da agência especializada em saúde do sistema interamericano, “a promoção da saúde mental e a prevenção de transtornos são fundamentais para ajudar adolescentes a prosperar”. A Opas também enfatizada que “as consequências de não abordar as condições de saúde mental dos adolescentes se estendem à idade adulta, prejudicando a saúde física e mental e limitando futuras oportunidades”.

Ainda segundo informações da Organização Pan-Americana da Saúde:

  • As condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas que possuem idade entre dez e 19 anos;
  • Metade de todas as condições de saúde mental começam cedo, aos 14 anos — todavia, a maioria dos casos não é detectada, tão pouco tratada;
  • No mundo todo, a depressão está entre as principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes.

Conforme dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), o percentual de adolescentes em todo o mundo que sofre de transtornos mentais chega a 20%, sendo que automutilação, depressão e suicídio estão entre os problemas mais comuns. O suicídio, inclusive, configura-se na segunda principal causa de morte entre os jovens que têm entre 15 e 19 anos de idade.

Por sua vez, os dados do Ministério da Saúde, obtidos em um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a respeito das internações psiquiátricas infanto juvenis, mostraram que, entre os anos de 2013 e 2017, as notificações de tentativa de suicídio aumentaram 225% (de 1.719 casos para 5.596) entre as crianças de dez a 14 anos, e 192% (de 4.605 notificações para 13.443) entre os jovens de 15 e 19 anos de idade.

Não são poucos os motivos para preocupar-se em abordar e promover a saúde mental na escola, não é mesmo? Mas como fazer isso?

Informação e atenção são as palavras-chave!

Em reportagem de setembro de 2019 sobre saúde mental na escola, publicada pelo Portal Porvir, — em alusão ao setembro amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio — o psiquiatra especialista em infância e adolescência, Gustavo Estanislau, afirmou que a escola não é o lugar para o tratamento de crianças e adolescentes, mas a postura dos educadores é essencial nesse sentido. 

Estanislau  é um dos coordenadores do projeto Cuca Legal, uma iniciativa ligada ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), voltado à promoção de saúde mental e à prevenção de transtornos mentais em ambientes de ensino. De acordo com ele, “uma coisa básica é o professor ficar atento”.

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“Ele precisa estar com os olhos abertos para detectar sinais que demandam atenção”, salientou o psiquiatra. Assim, é possível que a escola tome as providências necessárias — como encaminhar os discentes com possíveis distúrbios para análise e atendimento especializado.

Vale lembrar, contudo, que para estarem com os olhos atentos a respeito do assunto os educadores precisam ser capacitados adequadamente pela instituição de ensino. Dentre as práticas possíveis, aqui, está o incentivo à pesquisa, e a busca ou promoção de palestras e demais eventos referentes à saúde mental. 

Contando com as parcerias certas

Outra forma de promover a saúde mental na escola é contar com ferramentas capazes de estimular o cérebro das crianças e adolescentes — não só no que se refere à assimilação de conhecimento, mas, também, quanto ao desenvolvimento de competências socioemocionais.

Este é o caso do programa SUPERA Neuroeducação para Escolas.

A solução pedagógica é voltada ao desenvolvimento das chamadas habilidades do século XXI — ou seja, aquelas habilidades cognitivas e socioemocionais. Dentre elas, estão, por exemplo, a criatividade, a empatia, a autoestima, a inteligência emocional, o autocontrole, a atenção, a concentração, o foco, a disciplina, a memória, o raciocínio lógico, e a capacidade de trabalho em equipe.

Para saber mais sobre o programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, acesse o site da ferramenta. E para entender mais sobre como essa parceria é capaz de ajudar a promover a saúde mental na escola em que você trabalha, fale com um especialista clicando aqui!

https://materiais.superaparaescolas.com.br/infografico-a-bncc-em-numeros
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