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Atenção e concentração: como otimizar estas habilidades no dia a dia?

12 de fevereiro de 2019 //

Um dos maiores inimigos da atenção é fazermos as atividades rotineiras no piloto automático. A partir do momento que criamos uma rotina, passamos a fazer muitas coisas da mesma maneira com um grau de repetição, executando atividades sem prestar muita atenção. É claro que as rotinas têm sua importância, principalmente no dia a dia escolar, pois ajudam a economizar tempo e esforço mental; além de nos dar segurança quanto aos resultados que queremos obter. Porém, para não cairmos no piloto automático, é sempre bom colocar atividades novas e variadas ao longo do nosso dia.

Quando iniciamos um novo trabalho ou uma atividade extracurricular, por exemplo, tentamos alguns caminhos para chegar até ele. Nossa mente fica em alerta para calcular a distância percorrida, o trânsito, o tempo necessário para chegar, em que momento devemos sair de casa e etc. No momento em que percebemos a melhor maneira de realizar o percurso, passamos a percorrê-lo diariamente de maneira automática, sem notar os detalhes ao redor.

Situações semelhantes acontecem também em nosso dia-a-dia, em casa ou na escola. Quantas vezes ao longo do dia não temos pequenos esquecimentos como: será que desligamos o computador? Fechamos as janelas e trancamos as portas antes de sair? Será que lembramos de colocar o despertador para tocar? Esses pequenos “apagões” acontecem porque essas ações são realizadas automaticamente, sem atenção sustentada.

Mas como podemos otimizar nossa concentração e atenção ao longo do nosso dia? Existem diversas maneiras de sair deste piloto automático e desenvolver o que chamamos de ATENÇÃO ATIVA. Realizar ações de modo inusitado é uma alternativa de deixar nosso cérebro atento, por exemplo; podemos experimentar fazer um caminho diferente até a escola, exigindo de nós uma maior demanda atencional. Cada novidade introduzida na rotina colocará nossa mente em estado de alerta.

Para treinarmos nossa concentração o ideal é fazer um esforço mental para observar melhor aquilo que nos cerca e obter detalhes que poderiam passar despercebidos. Por exemplo, quando conhecemos um novo colega ou uma nova professora; podemos nos esforçar para notar as características físicas da pessoa, podemos nos perguntar quais dessas características achamos agradáveis, quais traços mais se destacam, se gostaríamos de rever essa pessoa e por quê. Logo após a primeira impressão, fazer um esforço para se lembrar das características mais marcantes – tanto físicas quanto da personalidade – e enumerá-las mentalmente.

Durante uma visita a uma exposição ou folheando um álbum de fotografias, podemos focar a nossa atenção em algumas obras ou fotos de modo ativo, a emoção que desperta em nós e porquê.

É importante estar consciente de que um bom desempenho atencional é o primeiro passo para um bom processamento da memória e para a fixação de conteúdos e informações. E sem a memória, não podemos obter um aprendizado eficiente. A ATENÇÃO  coloca nosso cérebro em alerta e abre as portas da nossa memória, fazendo com que nossa mente esteja mais ativa e proporcionando um processo de aprendizagem efetivo e duradouro.

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