Os 4 pilares da educação
Os quatro pilares, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser caracterizam-se por contemplar questões cognitivas, assim como questões do relacionamento humano.
Um curso para ajudar no desenvolvimento cognitivo
De acordo com a ciência, nos primeiros oito anos de vida, são formadas 80% das conexões neurais. É um momento muito rico para estimular o desenvolvimento cognitivo do seu filho. Dessa forma, muitos pais procuram cursos extracurriculares para promover o bom desempenho da criança. Um estudo feito pela Sociedade para Pesquisa do Desenvolvimento da Criança, nos Estados Unidos, mostrou que enquanto 40% dos meninos e meninas entre 5 e 18 anos não tinham nenhuma atividade fora da escola, entre 3% e 6%, gastavam vinte horas por semana em cursos e aulas antes ou depois do horário escolar. Não por acaso, eram justamente esses últimos os que demonstravam melhor preparo educacional e psicológico. Estimular o raciocínio significa aprimorar o desenvolvimento cognitivo
Como melhorar a concentração dos seus alunos
Quantas vezes você percebeu que o seu aluno estava com a cabeça em outro lugar? Ele tem dificuldade de se concentrar nas atividades? As respostas para essas perguntas giram em torno de uma habilidade básica que determina nossa relação com o meio: a concentração. Com tantas distrações, inclusive as tecnológicas, é cada vez mais desafiador reter a atenção do estudante. Desse modo, é possível reservar recursos mentais para orientar a atividade e fazê-los focar apenas no que estão fazendo, estudando, lendo, ouvindo ou pensando. Para melhorar a concentração, uma solução geral é manter o cérebro saudável. Isto pode ser feito através da adesão aos principais pilares da saúde do cérebro e sua manutenção: dieta equilibrada, exercício físico, desenvolvimento cognitivo, gerenciamento
Como usar os jogos com seus alunos
Em uma época em que a interação faz parte do cotidiano das crianças e dos jovens, muitos estudiosos discutem a inclusão do dinamismo em sala de aula. Um tema recorrente em pesquisas na área educacional é a inclusão dos jogos como forma de concretizar o aprendizado e promover o desenvolvimento cognitivo. “O desenvolvimento acontece da forma como a criança interage com o meio (direta) e através do processamento mediado, em que pessoas significativas apresentam o mundo para elas. Este último é o mais comum, que pode também acontecer em sala de aula por meio dos jogos”, diz Lília Maise de Jorge, Mestre em Psicologia Escolar, Doutora em Psicologia e atua na área de Psicologia Clínica Infantil, com ênfase em Psicologia
Como lidar com aluno ansioso
Crianças que sofrem de ansiedade geralmente não costumam ser vistas como um problema na escola. Para o psicólogo americano Phillip Kendall, pais e professores devem prestar atenção aos sinais de altos níveis de ansiedade para evitar depressão e transtornos psicológicos na vida adulta. Para o especialista, saber identificar um estudante ansioso requer muita atenção, porque o aluno moderadamente ansioso costuma ser bom aluno: tira notas boas, são motivados e obedientes. Uma forma de identificar um caso de ansiedade extrema é estar atento ao que a criança evita, como por exemplo quando o medo se torna uma justificativa para não realizar alguma atividade. Para se relacionar melhor com estes alunos, um bom caminho é oferecer-lhes oportunidades de serem mais corajoso. O
Trabalho noturno causa danos ao cérebro
Um estudo recente da Universidade de Toulouse (França) e Swansea (Reino Unido) comprovou que trabalhar em horários “antissociais” pode envelhecer o cérebro em até seis anos e diminuir a capacidade intelectual. A pesquisa, que foi publicada na revista Occupational and Environmental Medicine, afirma que este envelhecimento aconteceu em casos de pessoas que trabalharam durante dez anos em horários instáveis. Os pesquisadores avaliaram cerca de três mil franceses, as quais foram submetida a testes de memória, velocidade de pensamento e capacidade cognitiva. Quem havia trabalhado mais de dez anos em turnos instáveis obteve resultados comparáveis a uma pessoa seis anos e meio mais velha. De acordo com os especialistas, isso acontece porque o relógio biológico do corpo é projetado para que
Ler: uma revolução no cérebro
Um grupo de pesquisadores liderado pelo neurocientista Maximilian Riesenhuber, do Centro Médico da Universidade Georgetown, observou o cérebro de 12 indivíduos por meio de exames de ressonância magnética funcional (fMRI). Eles se concentraram numa pequena região envolvida no reconhecimento de símbolos linguísticos, conhecida como “área da forma visual das palavras” (VWFA), localizada na superfície cerebral, atrás da orelha esquerda. A VWFA análoga no hemisfério direito é a região facial fusiforme, que nos permite reconhecer faces. Em crianças pequenas e pessoas analfabetas, ambas as regiões respondem a rostos. À medida que aprendemos a ler, a área VWFA é incorporada para o reconhecimento das palavras. Os pesquisadores apresentaram aos participantes uma série de termos reais e inventados. As palavras sem sentido ativaram
Neurociência como ferramenta de ensino
Em entrevista de páginas amarelas publicada pela Revista Veja, Stephen Kosslyn, um dos grandes pesquisadores na área da neurociência, afirma que “a inteligência pode ser dramaticamente ampliada” e que a universidade do futuro não é fundamentada em livros, mas em ferramentas cognitivas que dão aos alunos bagagem intelectual para o sucesso. Estudos de neurocientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e com pesquisadores da Universidade de Harvard, mostram que mesmo as instituições de alto desempenho não influenciam na capacidade dos alunos de analisar problemas abstratos e pensar logicamente. Para o neurocientista, bons resultados em testes de conhecimento de matemática e ciência, por exemplo, não significam que os estudantes estejam desenvolvendo a memória de trabalho, a velocidade de processamento de informações
5 Passos para implantar o Projeto Neuroeducação na sua escola
Aprender vai muito além do que acertar a alternativa na hora da prova. Para fixar um conteúdo na memória é necessário treinar a mente para manter-se focado nos exercícios. E com alunos mais concentrados e confiantes, o desempenho melhora como um todo. Para isso, a neuroeducação surge com o objetivo de proporcionar um melhor entendimento dos processos de ensino e de aprendizagem. Com isso, é possível promover também o processo de ensino para os docentes. Em algumas instituições brasileiras, esse conceito já está incorporado nas salas de aula com o SUPERA Neuroeducação. Como forma de proporcionar momentos ricos para o desenvolvimento cognitivo e para as habilidades socioemocionais, alunos a partir dos quatro anos de idade podem exercitar o cérebro. Toda
Melodia para o cérebro
Com as facilidades tecnológicas, a neurociência está conseguindo comprovar que o conhecimento musical provoca alterações estruturais no cérebro e que, de fato, trazem ganhos importantes em outras áreas intelectuais. Ao mesmo tempo, a música pode ser uma forte aliada no ensino as crianças. Ao ouvir atentamente uma música, ativa-se diversas áreas do cérebro ao mesmo tempo, num exercício prazeroso que finalmente vem ganhando reconhecimento por sua função terapêutica em vários tipos de situações. Se escutar já traz vantagens, os ganhos de se aprender um instrumento são imensamente superiores e definitivos. Um dos mais recentes estudos que comprovam esses ganhos foi realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Vermont, nos Estados Unidos, com 232 crianças entre 6 e 18 anos.