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Conheça os tipos de memória e suas funções

15 de abril de 2019 //

O que significa memória para você? Para a neurociência, trata-se de toda informação que pode ser armazenada nos circuitos neurais e que tem influência no funcionamento do cérebro depois de ter sido “fixada” na mente. Mas, o que é possível fazer para mantê-la ativa e saudável?

Além de adotar hábitos de vida saudáveis, como ter boas noites de sono, alimentação saudável, interação intelectual e interação social, é importante exercitar o cérebro para que ele se mantenha sempre ativo e tenha boa performance não apenas em relação à memória, mas em outras habilidades cognitivas, como concentração, raciocínio e criatividade.

“Quando tiramos o cérebro da zona de conforto, nós criamos novas conexões entre os neurônios, fazendo com que ele fique mais forte e tenha boa performance. Isso é possível graças à neuroplasticidade cerebral, conceito comprovado pela neurociência de que o cérebro pode se modificar de acordo com estímulos”, explica Solange Jacob, Diretora Acadêmica do SUPERA.

Ela complementa dizendo ainda que a memória pode ser categorizada, de forma que você requisita tipos diferentes dela para andar de bicicleta ou lembrar-se de nomes. Cada memória realiza um tipo diferente de função no cérebro humano e todas podem ser desenvolvidas com exercícios que demandem novidade, variedade e desafio crescente, pilares da ginástica para o cérebro.

“Para que consigamos melhorar a memória, é necessário estimular o cérebro como um todo, de maneira integrada e harmoniosa. Exercícios específicos para a memória podem ajudar, mas não funcionam ‘sozinhos’”, conta Solange.

Confira os tipos de memória:  

Memória de curto prazo:
Este tipo de memória é a que retém a informação por menos tempo, até que ela seja esquecida ou guardada. Pode ser categorizada em:

Memória imediata:

Retém a informação logo que é recebida. Um exemplo é quando somos apresentados ao nome de uma pessoa que acabamos de conhecer.

Memória de trabalho:

Embora muitos pesquisadores a identifiquem como sinônimo de “memória de curta duração”, este conceito é muito simplista. A memória de trabalho é um sistema de multicomponentes, com capacidade limitada, relacionada à manutenção temporária e processamento da informação durante a realização de tarefas diversas.

Quer um exemplo prático de memória de trabalho?  Nós a utilizamos em cálculos mentais, por exemplo, quando executemos um conjunto de operações mentais simultaneamente. Ao fazer a multiplicação 73×73, para que possamos chegar ao resultado correto, devemos realizar várias manipulações com os números em ordem e ao mesmo tempo armazenar resultados parciais.

Memória de longo prazo:

A memória de longo prazo é a que retêm recordações de episódios e fatos da nossa vida. São elas:

Declarativa:

São as lembranças que fazem parte dos fatos que você consegue contar. As perdas de memórias declarativas são comuns durante o envelhecimento e podem estar relacionadas ao fato de dar menos atenção aos fatos corriqueiros. Ao mesmo tempo, podem estar associadas a doenças como estresse crônico, depressão ou mesmo as temidas demências, como o Mal de Alzheimer.

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Não-declarativas:

São memórias que não podem ser contadas ou ensinadas oralmente. Um bom exemplo disso é aprender a dirigir. Apesar da teoria, você só vai aprender se experimentar até que consiga realizar a atividade.

Semântica:

Envolve os conhecimentos organizadores do mundo, por exemplo, lembramo-nos do dia que o Brasil foi descoberto e quem o descobriu.

Episódica:

É a memória autobiográfica e envolve os acontecimentos da vida de uma pessoa, por exemplo, lembrar da sua formatura, do dia do casamento, da entrevista de emprego.

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