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Estresse do professor em sala de aula: 13 dicas para reduzir esse problema

24 de setembro de 2020 //

O estresse faz cada vez mais parte da vida de quem precisa enfrentar a correria do dia a dia, e dentro das escolas não é diferente. Inclusive você, como gestor de um ambiente educacional, provavelmente já escutou ou escuta seus educadores reclamarem da bagunça dos estudantes, da falta de atenção e de como alguns períodos (ou mesmo, algumas turmas) são cansativos e estressantes. 

Também não é de hoje que abordamos por aqui a respeito do estresse do professor em sala de aula, e sobre a importância de levar esse assunto a sério.

Neste artigo, já destacávamos que o estresse pode gerar consequências individuais sérias para os professores — como dores musculares, dores de cabeça, pressão alta, má qualidade do sono, problemas psicológicos, dentre diversos outros malefícios — além de afetar todo o ambiente escolar, bem como a qualidade do ensino da escola.

E é justamente por conta da relevância do tema que queremos reforçar, aqui, alguns pontos:

  • As principais causas do estresse do professor em sala de aula
  • Os principais sintomas do estresse
  • Como fazer para evitar ou, ao menos, reduzir esse problema no ambiente educacional.

Vamos lá? 

Principais causas do estresse do professor em sala de aula

Dentre as principais causas do estresse do professor em sala de aula, podem-se citar: 

  • A hiperatividade dos alunos e demais comportamentos inadequados ou desrespeitosos por parte das crianças e adolescentes; 
  • O excesso de tempo que os educadores passam em sala de aula;
  • A falta de tempo dos professores para fazer o planejamento das aulas;
  • A falta de tempo para descansar; 
  • A desvalorização profissional, bem como a falta de apoio dos gestores, demais colaboradores da instituição escolar e, de forma geral, dos órgãos responsáveis pela educação das crianças e adolescentes do país; 
  • A ausência de apoio das famílias dos estudantes na sua educação. 

Principais sintomas do estresse entre os professores

Além das dores musculares, dores de cabeça, pressão alta, má qualidade do sono e até problemas psicológicos, o estresse pode desencadear:

  • Falta de concentração;
  • Desmotivação; 
  • Nervosismo;
  • Alguns tipo de tique nervoso;
  • Ansiedade;
  • Algumas alergias;
  • Irritação;
  • Isolamento social;
  • Queda de cabelo;
  • Taquicardia; 
  • Ganho ou a perda de peso, dentre outras consequências.

13 dicas para reduzir o estresse do professor em sala de aula  

Já entre as práticas para evitar ou, ao menos, reduzir o estresse do professor em sala de aula, estão: 

  1. Evitar sobrecarregar os professores — e isso começa por um bom planejamento do quadro de horários da escola, ou seja, de uma boa distribuição das disciplinas pela carga horária estudantil;
  2. Possibilitar a participação dos professores na construção do currículo e do projeto político pedagógico da escola;
  3. Considerar, na carga horária de trabalhos dos educadores, o tempo adequado para que eles prepararem as aulas com calma;   
  4. Sempre que possível, reconhecer o bom trabalho e o esforço dos docentes — e isso deve ser feito tanto com elogios quanto através de salários compatíveis com as funções prestadas e, inclusive, com gratificações conforme o cumprimento das metas;
  5. Investir na formação continuada da equipe educacional — ou seja, disponibilizar capacitações e atualizações constantes aos professores, e tempo para que eles possam realizar esses cursos; 
  6. Disponibilizar, no ambiente escolar, boas ferramentas tecnológicas, capazes de otimizar o trabalho de toda a equipe e o processo de ensino-aprendizado dos alunos;
  7. Exigir dos alunos o máximo respeito com os educadores;
  8. Estimular a cooperação e o trabalho em equipe entre os docentes;
  9. Montar um espaço físico confortável e funcional para os momentos em que os professores não estão em sala de aula e desejam relaxar ou cuidar, com calma, das atividades que devem preparar; 
  10. Se possível, disponibilizar, dentro da própria instituição de ensino, um serviço de acompanhamento psicológico para educadores; 
  11. Incentivar os professores à prática de exercícios físicos; 
  12. Buscar estreitar os laços entre as famílias dos estudantes e a escola;
  13. Implementar medidas capazes de estimular o interesse e a disciplina das crianças e adolescentes em sala de aula — umas das alternativas, nesse sentido, é o programa SUPERA Neuroeducação para Escolas.

Conheça mais sobre essa ferramenta pedagógica e o impacto positivo que tem causado nas escolas clicando aqui.

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