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O aprendizado e a importância das mudanças de paradigmas

13 de setembro de 2021 //

Os primeiros anos de educação básica dão início a nossa formação enquanto cidadãos e nos conscientizam de que somos pertencentes a uma determinada sociedade, estruturada por meio de regras e normas.

É no convívio do ambiente escolar que muitas dessas normas são incorporadas e onde também as bases de nossa personalidade se constituem.

Isso evidencia o quanto a educação se coloca como uma das fases mais importantes para a construção do indivíduo, não é mesmo?

Ao mesmo tempo que a sociedade muda, o ambiente escolar também muda, assim como as práticas pedagógicas e objetivo de ensino proposto pelas instituições.

Essas transformações ocasionadas pelas novas dinâmicas familiares e inserção de novas tecnologias impulsionaram a criação do que hoje conhecemos como nova escola.

Se você quer entender quais foram os impactos de certas mudanças e da tecnologia nos modos de aprender dos jovens, bem como nas competência curriculares, continue a leitura!

Neste conteúdo você verá:

  • Velha escola x nova escola: mudança de paradigmas;
  • O tempo na escola;
  • 3 benefícios do segundo período;
  • A importância do novo aprender.

Velha escola x nova escola: mudança de paradigmas

No modelo escolar de antigamente o professor era visto como autoridade máxima e o detentor de todo o conhecimento, enquanto os alunos incorporavam de forma passiva o conteúdo transmitido.

Um outro aspecto bem comum neste contexto eram os recursos com os quais os alunos dispunham para realizar pesquisas e rotinas de estudo, eram utilizadas bibliotecas, livros, jornais e até mesmo os mais velhos, quando o assunto era sobre história ou algo que estivesse num passado mais distante, como fontes de consulta.

Quando nos encontramos fora de um contexto como esse, é muito difícil imaginar como as pessoas realizavam determinadas tarefas, não é mesmo?

Para nós pode causar certa estranheza pensar que no passado algumas pessoas consultavam jornais para pesquisar coisas como o que é erosão ou como funciona a teoria da relatividade, pois hoje contamos com meios muito mais rápidos para obter quase todas as respostas a perguntas como essas. 

Mas o fato de realizarem essas tarefas do modo como faziam pode ser explicado por diversos fatores, e talvez o principal deles seja a ausência ou presença restrita de tecnologia.

Muito mais do que antes, hoje é comum que jovens tenham dispositivos eletrônicos tais como tablets, smartphones, computadores e notebooks à disposição. Nesse contexto, as dúvidas e questões são sanadas com apenas alguns cliques, levando os jovens para o vasto mundo de conhecimento virtual.

A inserção da tecnologia coloca em oposição duas realidades completamente distintas, evidenciando princípios fundamentais do funcionamento escolar antigo em oposição ao novo modelo escolar.

Com a disseminação dos meios tecnológicos, todas as informações, antes restritas à sala de aula, migram para outros espaços, como ambientes de estudo, cozinha de casa ou clubes de esporte, uma verdadeira disseminação de informações e facilidade de acesso ao mundo do conhecimento.

Um outro aspecto que a tecnologia possibilitou foi o desenvolvimento da autonomia e responsabilidade nos jovens, tornando-os mais ativos durante o processo de aprendizagem e, por controlarem o modo como aprendem, isso abriu para a possibilidade de se tornarem mais responsáveis por seu próprio aprendizado, mais confiantes e seguros em seu processo de aprendizado.

O tempo na escola

As novas rotinas familiares e demandas de ensino ocasionaram a necessidade de se estender o tempo dos jovens na escola, período conhecido como segundo turno ou sexto período.

Muitas são as opiniões sobre o segundo turno, mas o que não se pode negar é que essa dinâmica não só contribui para o aprendizado de matérias regulares como português, matemática, ciências, mas também para a formação dos jovens enquanto indivíduos e para o desenvolvimento de suas habilidades socioemocionais.

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Por passarem mais tempo com educadores, a tarefa de ensinar-lhes valores e estimular essas habilidades socioemocionais, funções antes delegadas somente à família, foram compartilhadas e incumbidas como responsabilidade das escolas também.

Diante dessa necessidade, milhares de escolas disponibilizam atividades que não se restringem somente ao desenvolvimento de competências curriculares, mas que também trabalham o desenvolvimento cognitivo voltado para o caráter emocional das crianças.

4 benefícios do segundo período

Direcionamento para o mercado de trabalho

Por ser um método mais livre, o segundo período se coloca como um espaço onde os alunos podem escolher as atividades que julgam ser mais relacionadas ao seu perfil e, com isso, obtém uma orientação que melhor os encaminhará para o mercado de trabalho e potencializará as habilidades com as quais já tem aptidão.

Comunicação

O convívio com diversos tipos de pessoas torna-se fundamental no desenvolvimento das capacidades de comunicação e relacionamento com pessoas, pois é a partir disso que ocorre o contato com diferentes ideias, posicionamento e experiências. Colocar isso em debate pode ser muito interessante habilidades cada vez mais procuradas no mundo do trabalho.

Habilidades de coordenação

Além disso, as atividades oferecidas durante esse período contribuem para o desenvolvimento da coordenação motora, habilidade que quando não estimulada adequadamente, pode acarretar problemas como quando o aluno não consegue segurar corretamente um lápis, amarrar os sapatos ou até mesmo utilizar uma tesoura.

Felizmente, aulas de pintura, quebra-cabeças, aula de dança, de instrumentos etc. contribuem para o desenvolvimento da coordenação motora fina. 

Estimulação cognitiva

Por outro lado, atividades como jogos de xadrez, esportes e dinâmicas entre grupos realizam uma estimulação cognitiva que potencializa diversas capacidades cerebrais como o raciocínio lógico e a memória.

A importância do novo aprender

Até aqui já deu pra ter uma dimensão da importância da escola para a formação das pessoas, certo?

Devemos reconhecer também como o perfil autônomo dos jovens impõem uma mudança de perspectiva do modo como estes adquirem conhecimento e ressalta a necessidade de integração da tecnologia para compor esse processo de busca e processamento de informação.

Seja no âmbito profissional ou escolar, as tecnologias devem ser integradas ao cotidiano de todas as pessoas para que se conheça, explore e utilize cada vez mais seus recursos a nosso favor.

Se os jovens têm demonstrado mais autonomia, por que não os guiar para melhor usufruir dessa independência?

Por outro lado, é também uma necessidade latente que educadores tenham oportunidades para aprimorar seus conhecimentos de modo a dar conta desse novo perfil de estudante, que estando em constante mudança, demanda inovações regulares nos métodos de ensino.

  

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