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Hiperatividade infantil: como ajudar seus alunos?

9 de maio de 2019 //

A hiperatividade infantil não é, exatamente, uma raridade no ambiente escolar, não é é mesmo? 

Uma criança hiperativa é aquela que apresenta um nível de atividade bem acima do que mostram outras da mesma idade. Uma das consequências disso, em sala de aula, é a dificuldade de realizar as solicitações dos professores, por exemplo (ou, mesmo, de brincar com os colegas).

A situação representa um desafio tanto para os pais quanto para a escola!  

Com o objetivo de auxiliar os educadores nesse sentido, os psiquiatras americanos Edward M. Hallowell e John Ratey apresentaram, ainda em 1992, um documento com 50 dicas para a administração da hiperatividade em sala de aula. Confira algumas delas a seguir. 

Saiba como ajudar os alunos com hiperatividade infantil

Primeiramente, vale salientar que Hallowell e Ratey fizeram algumas ponderações sobre a hiperatividade infantil. Segundo eles: 

  • Não existe apenas uma única síndrome de hiperatividade, mas muitas;
  • A hiperatividade raramente ocorre de uma forma “pura”, pelo contrário: em geral, apresenta-se ligada a muitos outros problemas, como dificuldade de aprendizado ou mau humor;
  • A hiperatividade muda de acordo com o clima — o problema é inconstante e imprevisível;
  • O tratamento para o problema envolve muito trabalho e devoção.

Os psiquiatras também ressaltaram na publicação de 1992 que não existe solução fácil para administrar os problemas com a hiperatividade infantil, seja na sala de aula ou em casa. De acordo com eles, a eficácia de qualquer tratamento depende do conhecimento e da persistência da escola e dos professores.

Confira algumas das sugestões de Edward M. Hallowell e John Ratey para administrar a hiperatividade infantil em sala de aula: 

> Tenha certeza sobre o problema — trata-se mesmo de hiperatividade infantil? Certifique-se de que a avaliação profissional adequada foi feita. 

> Conte com a ajuda do aluno hiperativo. Pergunte a ele como você pode ajudar. Os psiquiatras acentuaram que alunos hiperativos são muito intuitivos e sabem dizer de que forma conseguem aprender mais fácil. 

> Ofereça aos estudantes estruturação. Por exemplo: faça listas e tabelas para que eles possam consultar quando se perderem no que estão fazendo.

> Tenha em mente que alunos hiperativos necessitam de repetições — de falas, ordens, regras e diretrizes, dentre outros aspectos.

> Estabeleça regras por escrito e de fácil entendimento.

> Olhe sempre nos olhos. Segundo Hallowell e Ratey, através do “olho no olho” é possível se conectar a um aluno com hiperatividade e “trazê-lo” de volta.

>  Para evitar distrações, coloque o aluno hiperativo sentado próximo ao professor

> Dê preferência à qualidade, ao invés de quantidade no que se refere aos deveres de casa.

> Divida as grandes tarefas em tarefas menores, sendo essa uma das técnicas de ensino mais importantes quando se trata de hiperatividade infantil.

Trabalhe com estratégias de memorização — como cartões de lembretes, códigos e rimas.

> Simplifique as instruções.

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> Trabalhe com um sistema de recompensas e incentivos

> Frequentemente, reúna-se com os pais — e não apenas nos momentos em que é necessário resolver crises ou problemas.

> Incentive a leitura em voz alta.

> Incentive a prática de exercícios físicos.

Você pode conferir a lista completa elaborada por Hallowell e Ratey em: 50 dicas para administração da Hiperatividade em Sala de Aula

Busque auxílio nas parcerias estratégicas

Hoje em dia, existem no mercado ferramentas capazes de auxiliar as instituições de ensino na adaptação curricular — visando tanto o melhor atendimento aos alunos com hiperatividade infantil e déficit de atenção, por exemplo, quanto aos estudantes em geral. 

programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas é uma dessas ferramentas.

Segundo a Psicoterapeuta de crianças e especialista em Psicologia Social Vânia Melchionna Franke, as atividades que são prazerosas e de curta duração, bem como os jogos pedagógicos, o estímulo à expressão artística e à prática de esportes de grupo, são importantes estratégias para facilitar o convício em sala de aula e ajudar no rendimento destes alunos.

O SUPERA trabalha justamente com uma metodologia baseada em jogos, neuróbicas, vídeos motivacionais e o milenar ábaco japonês (soroban). Trata-se de uma ferramenta que tanto pode ser encaixada no currículo já existente da escola quanto pode ser usada como atividade extracurricular.

Se você se interessou pela sugestão e quer saber mais, acesse: superaparaescolas.com.br. Ou entre em contato direto com o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas, tire suas dúvidas, e agende uma visita à sua instituição para saber como a ferramenta pode ajudá-la a lidar com a hiperatividade infantil. 

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