Aulas dinâmicas: aprenda como levá-las para sua sala de aula
Aquele sistema que coloca os alunos sentados em fileiras, de frente para um quadro negro cheio de matéria para copiar e o professor como protagonista solo em sala de aula, já está muito ultrapassado. Principalmente quando o assunto é o processo de ensino-aprendizagem.
As escolas que querem conquistar algum destaque no mercado, e oferecer uma educação de qualidade aos seus alunos, precisam atualizar-se — essa, por sinal, é uma necessidade com foco na formação integral dos estudantes.
Dentre essas atualizações está, por exemplo, o investimento em algo que chegou para ir contra o sistema antigo de ensino: trata-se das aulas dinâmicas.
As aulas dinâmicas estão deixando de ser apenas mais uma opção a ser usada em sala de aula e estão se tornando a via principal para aquisição de conhecimento, bem como para o desenvolvimento das chamadas habilidades do século XXI, ou seja: aquelas habilidades cognitivas e socioemocionais. O fato é que esse tipo de aula é um recurso eficiente para a atração do interesse e atenção dos discentes e, bem por isso, é também uma forma de potencializar o aprendizado.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira a seguir os benefícios de apostar em aulas dinâmicas.
Vantagens das aulas dinâmicas na escola
No dicionário, a palavra “dinâmico” está relacionada ao movimento: trata-se do que não está parado, do que foge da monotonia. Condições estas bastante favoráveis para manter os alunos interessados e focados por mais tempo nos conteúdos abordados em aula.
Quando o educador empenha-se em propor constantemente atividades diferentes — e em inserir conteúdos interativos em suas aulas — aumentam as chances de ele conseguir engajar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.
A questão é que ninguém gosta de passar horas sentado, só ouvindo o que o docente tem a dizer, e copiando matéria do quadro: como já mencionamos, esse é um sistema de ensino bastante ultrapassado.
Não por acaso, a chamada metodologia ativa tem ganhado força dentro dos estabelecimentos educacionais — nessa modalidade de ensino, a intenção principal é incentivar as crianças e adolescentes a aprenderem de forma autônoma e participativa . Um dos recursos nesse sentido é o auxílio da tecnologia e dos meios digitais para a realização de pesquisas e descobertas próprias. Nesse sistema, os alunos são estimulados a vencer desafios, debater ideias e desenvolver a argumentação.
Além de manter os discentes focados e engajados no processo de aprendizagem, outros dos principais benefícios de a instituição de ensino incentivar o planejamento de aulas dinâmicas envolvem o fato de esse tipo de aula:
- Colaborar para a interação e comunicação entre os alunos e entre alunos e professores;
- Instigar o posicionamento e o espírito de liderança das crianças e adolescentes;
- Contribuir para o desenvolvimento socioemocional dos alunos;
- Promover o trabalho em equipe e a consciência coletiva em sala de aula;
- Auxiliar na melhor assimilação do conteúdo trabalhado.
Mas, como exatamente promover aulas dinâmicas na escola? É o que veremos a seguir, acompanhe!
Aulas dinâmicas: práticas que compõem esse desafio
Planejar aulas dinâmicas — ainda mais se esta for uma tarefa diária — é algo que exige bastante esforço e criatividade por parte dos educadores. Mas, considerando os benefícios acima, também é algo que vale a pena!
Para contribuir com os professores e gestores, separamos abaixo cinco exemplos do que pode auxiliá-los nesse propósito:
1) A utilização do pátio e demais instalações da escola
Qualquer educador sabe que não só na tradicional sala de aula se promove a educação. Bem por isso, os investimentos da escola em infraestrutura são essenciais.
Laboratórios e bibliotecas bem equipadas, espaços multimídia, jardins e playgrounds para a convivência, hortas e o pátio em geral, dentre outros ambientes, são ótimos espaços para sair da rotina de vez em quando, ficar bem longe da monotonia e tornar as aulas da semana muito mais dinâmicas.
2) Os passeios escolares
Além das instalações da escola, pode-se também aproveitar os locais da cidade capazes de contribuir para a formação dos estudantes. Jardins botânicos, museus, teatros e bibliotecas públicas são alguns exemplos.
Palestras e demais eventos de cunho cultural são outras opções que funcionam bem por aqui.
3) As atividades em grupo e o trabalho em equipe
Programar atividades em grupo é outra boa forma de promover o movimento tanto em sala de aula quanto nos demais ambientes disponibilizados pela instituição escolar ou mesmo fora dela. Nesse sentido, as opções para tornar as aulas dinâmicas são muitas — dentre elas pode-se destacar:
- Promover uma roda de leitura e a contação de histórias;
- Programar debates a respeito de assuntos ou temas específicos;
- Planejar apresentações coletivas que estimulem o lado artístico e criativo das crianças ou adolescentes;
- Planejar a participação dos estudantes em olimpíadas e gincanas tanto dentro quanto fora da escola;
- Promover jogos dos mais variados tipos, tanto em sala de aula, quando no pátio da instituição educacional.
Falando em jogos…
4) O uso da gameficação no processo de ensino
A expressão “gameficação” refere-se ao uso de jogos — tanto físicos quanto eletrônicos — no processo de ensino/aprendizagem. E o objetivo desse recurso de ensino é, justamente, possibilitar que os discentes aprendam de maneira mais dinâmica.
Jogos de perguntas e respostas, júri simulado, jogos de tabuleiro, escape rooms, jogos que envolvam maior agilidade e podem ser realizados no pátio da escola são algumas das alternativas a serem trabalhadas.
5) O uso de ferramentas pedagógicas
Aulas mais dinâmicas também podem ser alcançadas por meio da inserção, na escola, de ferramentas capazes de estimular o cérebro das crianças e adolescentes — tanto no que se refere à assimilação de conhecimento quanto no que diz respeito ao desenvolvimento das competências socioemocionais. É o caso do programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, por exemplo.
O SUPERA faz uso de jogos pedagógico, bem como de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban), e é voltado para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais dos alunos.
A solução pedagógica funciona como um reforço no processo de aprendizagem de colégios particulares do Ensino Infantil, Fundamental e Médio. Vale ressaltar, no entanto, que a ferramenta não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino: o programa pode ser encaixado tanto no currículo já existente da escola quanto ser usado como atividade extracurricular.
Para saber mais sobre o programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, acesse o site da ferramenta. Para entender como essa parceria é capaz de ajudar a sua escola a construir um currículo com aulas dinâmicas, fale com um dos nossos especialistas!