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Aulas dinâmicas: aprenda como levá-las para sua sala de aula

20 de fevereiro de 2020 //

Aquele sistema que coloca os alunos sentados em fileiras, de frente para um quadro negro cheio de matéria para copiar e o professor como protagonista solo em sala de aula, já está muito ultrapassado. Principalmente quando o assunto é o processo de ensino-aprendizagem.

As escolas que querem conquistar algum destaque no mercado, e oferecer uma educação de qualidade aos seus alunos, precisam atualizar-se — essa, por sinal, é uma necessidade com foco na formação integral dos estudantes.

Dentre essas atualizações está, por exemplo, o investimento em algo que chegou para ir contra o sistema antigo de ensino: trata-se das aulas dinâmicas.

As aulas dinâmicas estão deixando de ser apenas mais uma opção a ser usada em sala de aula e estão se tornando a via principal para aquisição de conhecimento, bem como para o desenvolvimento das chamadas habilidades do século XXI, ou seja: aquelas habilidades cognitivas e socioemocionais. O fato é que esse tipo de aula é um recurso eficiente para a atração do interesse e atenção dos discentes e, bem por isso, é também uma forma de potencializar o aprendizado.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira a seguir os benefícios de apostar em aulas dinâmicas.

Vantagens das aulas dinâmicas na escola

No dicionário, a palavra “dinâmico” está relacionada ao movimento: trata-se do que não está parado, do que foge da monotonia. Condições estas bastante favoráveis para manter os alunos interessados e focados por mais tempo nos conteúdos abordados em aula.

Quando o educador empenha-se em propor constantemente atividades diferentes — e em inserir conteúdos interativos em suas aulas — aumentam as chances de ele conseguir engajar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem. 

A questão é que ninguém gosta de passar horas sentado, só ouvindo o que o docente tem a dizer, e copiando matéria do quadro: como já mencionamos, esse é um sistema de ensino bastante ultrapassado.

Não por acaso, a chamada metodologia ativa tem ganhado força dentro dos estabelecimentos educacionais — nessa modalidade de ensino, a intenção principal é incentivar as crianças e adolescentes a aprenderem de forma autônoma e participativa . Um dos recursos nesse sentido é o auxílio da tecnologia e dos meios digitais para a realização de pesquisas e descobertas próprias. Nesse sistema, os alunos são estimulados a vencer desafios, debater ideias e desenvolver a argumentação. 

Além de manter os discentes focados e engajados no processo de aprendizagem, outros dos principais benefícios de a instituição de ensino incentivar o planejamento de aulas dinâmicas envolvem o fato de esse tipo de aula: 

  • Colaborar para a interação e comunicação entre os alunos e entre alunos e professores;
  • Instigar o posicionamento e o espírito de liderança das crianças e adolescentes;
  • Contribuir para o desenvolvimento socioemocional dos alunos;
  • Promover o trabalho em equipe e a consciência coletiva em sala de aula; 
  • Auxiliar na melhor assimilação do conteúdo trabalhado. 

Mas, como exatamente promover aulas dinâmicas na escola? É o que veremos a seguir, acompanhe!

Aulas dinâmicas: práticas que compõem esse desafio

Planejar aulas dinâmicas — ainda mais se esta for uma tarefa diária — é algo que exige bastante esforço e criatividade por parte dos educadores. Mas, considerando os benefícios acima, também é algo que vale a pena! 

Para contribuir com os professores e gestores, separamos abaixo cinco exemplos do que pode auxiliá-los nesse propósito:

1) A utilização do pátio e demais instalações da escola 

Qualquer educador sabe que não só na tradicional sala de aula se promove a educação. Bem por isso, os investimentos da escola em infraestrutura são essenciais. 

Laboratórios e bibliotecas bem equipadas, espaços multimídia, jardins e playgrounds para a convivência, hortas e o pátio em geral, dentre outros ambientes, são ótimos espaços para sair da rotina de vez em quando, ficar bem longe da monotonia e tornar as aulas da semana muito mais dinâmicas.    

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2) Os passeios escolares

Além das instalações da escola, pode-se também aproveitar os locais da cidade capazes de contribuir para a formação dos estudantes. Jardins botânicos, museus, teatros e bibliotecas públicas são alguns exemplos.

Palestras e demais eventos de cunho cultural são outras opções que funcionam bem por aqui.  

3) As atividades em grupo e o trabalho em equipe

Programar atividades em grupo é outra boa forma de promover o movimento tanto em sala de aula quanto nos demais ambientes disponibilizados pela instituição escolar ou mesmo fora dela. Nesse sentido, as opções para tornar as aulas dinâmicas são muitas  — dentre elas pode-se destacar:

  • Promover uma roda de leitura e a contação de histórias;
  • Programar debates a respeito de assuntos ou temas específicos;
  • Planejar apresentações coletivas que estimulem o lado artístico e criativo das crianças ou adolescentes; 
  • Planejar a participação dos estudantes em olimpíadas e gincanas tanto dentro quanto fora da escola;  
  • Promover jogos dos mais variados tipos, tanto em sala de aula, quando no pátio da instituição educacional. 

Falando em jogos…

4) O uso da gameficação no processo de ensino

A expressão “gameficação” refere-se ao uso de jogos — tanto físicos quanto eletrônicos — no processo de ensino/aprendizagem. E o objetivo desse recurso de ensino é, justamente, possibilitar que os discentes aprendam de maneira mais dinâmica. 

Jogos de perguntas e respostas, júri simulado, jogos de tabuleiro, escape rooms, jogos que envolvam maior agilidade e podem ser realizados no pátio da escola são algumas das alternativas a serem trabalhadas. 

5) O uso de ferramentas pedagógicas 

Aulas mais dinâmicas também podem ser alcançadas por meio da inserção, na escola,  de ferramentas capazes de estimular o cérebro das crianças e adolescentes — tanto no que se refere à assimilação de conhecimento quanto no que diz respeito ao desenvolvimento das competências socioemocionais. É o caso do programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, por exemplo.

O SUPERA faz uso de jogos pedagógico, bem como de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban), e é voltado para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais dos alunos.

A solução pedagógica funciona como um reforço no processo de aprendizagem de colégios particulares do Ensino Infantil, Fundamental e Médio. Vale ressaltar, no entanto, que a ferramenta não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino: o programa pode ser encaixado tanto no currículo já existente da escola quanto ser usado como atividade extracurricular.

Para saber mais sobre o programa SUPERA Neuroeducação para Escolas, acesse o site da ferramenta. Para entender como essa parceria é capaz de ajudar a sua escola a construir um currículo com aulas dinâmicas, fale com um dos nossos especialistas!

https://materiais.superaparaescolas.com.br/infografico-a-bncc-em-numeros
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