O que saber sobre a rotina na educação infantil

Rotina é palavra no dicionário para definir o hábito de realizar algo sempre da mesma maneira; trata-se da prática de costumes habituais, seja todos os dias, toda semana ou todo mês. É o que acontece, por exemplo, quando nós, adultos, levantamos: tomamos o café da manhã, saímos para o trabalho, almoçamos, voltamos para casa, jantamos, dormimos e começamos tudo de novo. 

Nós sabemos, no entanto, que rotina não é apenas coisa de adulto. A tal palavrinha do dicionário faz parte da vida de todo mundo — e isso envolve qualquer faixa etária, passando pelo pessoal da faculdade, do Ensino Médio e Fundamental e incluindo, também, os pequenos da educação infantil. E é justamente a importância da rotina nesse último setor, bem como o papel dos educadores nesse contexto, o assunto do nosso post de hoje. 

A importância da rotina na educação infantil 

“Estudos definem a rotina da educação infantil como uma categoria pedagógica ‘que está em profunda inter-relação com as rotinas organizadas social e politicamente’ (BARBOSA, 2006, p.48). As rotinas são um dos elementos integrantes das práticas pedagógicas, que são planejadas e reguladas, com objetivo de organizar o cotidiano da instituição, construindo no tempo as habilidades de todos os integrantes”.  A colocação é do artigo “Rotina e Escola Infantil: Organizando o cotidiano de crianças de 0 a 5 anos“, página 14. 

Nesse sentido, a rotina se trata de um elemento essencial, que proporciona aos pequenos uma série de benefícios. Como, por exemplo:    

• Sentimentos de estabilidade, segurança e confiança em relação ao ambiente escolar,  já que existe previsibilidade a respeito as atividades e expectativas sobre o próprio dia;
• Orientação na relação espaço/tempo, já que a criança passa a conhecer o andamento das atividades do dia e da semana, podendo, inclusive, fazer sugestões e sugerir mudanças; 
• Maior possibilidade de se tornarem adultos responsáveis, com capacidade de organização, e cientes de suas obrigações e deveres perante a sociedade.

Além disso, quando se trabalha com a rotina na educação infantil, é possível introduzir, mais facilmente, hábitos saudáveis no dia a dia das crianças — como boa alimentação e a prática de exercícios físicos e da leitura, por exemplo. Todos eles, se incentivadas desde cedo, têm mais chances de seguir com os estudantes até a fase adulta e pelo resto da vida.  

Já para os educadores, a implementação de uma rotina na educação infantil também é benéfica: estabelecer um planejamento e segui-lo dá aos professores e gestores mais segurança e organização quanto ao andamento das atividades em sala de aula e a possibilidade de gerenciar melhor o tempo. 

Não confunda, contudo, rotina com trabalhar de forma “engessada”. É importante ter em mente que a rotina na educação infantil também tem espaço para criatividade e pode, sim, ser divertida para ambas as partes — discente e docente — basta ser bem planejada e estar em conformidade com o projeto político-pedagógico da instituição de Educação Infantil. 

“A rotina na educação infantil pode ser facilitadora ou cerceadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Rotinas rígidas e inflexíveis desconsideram a criança, que precisa adaptar-se a ela e não o contrário, como deveria ser; desconsideram também o adulto, tornando seu trabalho monótono, repetitivo e pouco participativo”, pontuou o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (p.73).

O papel dos educadores e gestores nesse contexto

Planejar o tempo das crianças na escola é parte fundamental do papel dos professores e gestores de uma escola. E, como já dissemos, esse tempo pode ser aproveitado de várias formas, todas inseridas dentro de uma rotina bem planejada. Trata-se de garantir a melhor qualidade de ensino possível para os pequenos. 

Contudo — assim como explicaram Maria Carmen Barbosa e Maria da Graça Horn, no artigo “Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil” — na hora de organizar uma rotina na educação infantil, é necessário levar em conta alguns aspectos.Entre eles:

• As necessidades biológicas das crianças, como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene e à sua faixa etária;
• As necessidades psicológicas, que se referem às diferenças individuais como, por exemplo, o tempo e o ritmo que cada uma necessita para realizar as tarefas propostas; 
• As necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida, como as comemorações significativas para a comunidade. 

É considerando esses e outros aspectos que se deve planejar uma rotina, incluindo nela atividades variadas, com horário estabelecidos e até mesmo uma programação para a semana. Por exemplo: a hora da leitura, a hora da brincadeira, a hora do lanche, o dia de brincar no parque, o dia das artes plásticas, dentre outras coisas.

Contando com ferramentas nesse processo: o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas 

Existem diversas ferramentas pedagógicas que podem auxiliar os educadores na hora de implementar a rotina na educação infantil. Dentre elas, está o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas, que faz uso de jogos, dinâmicas de grupo, neuróbicas, vídeos motivacionais e o milenar ábaco japonês (soroban) para o processo de ensino e aprendizagem.

Vale esclarecer, no entanto, que o SUPERA não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino, pois funciona como um complemento no processo de aprendizagem. Ou seja: é uma forma a mais de incrementar a rotina dos pequenos sem deixá-la chata ou pesada.

Para saber mais sobre essa ferramenta, entre em contato com a equipe SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas, tire suas dúvidas e agende uma visita à sua instituição. Você irá se surpreender ao descobrir os resultados que pode alcançar com essa parceria.