Neuroeducação nas escolas: conheça Cláudia, município matogrossense e caso de sucesso nessa área
Cláudia é um pequeno município localizado no norte do estado de Mato Grosso (MT) — 11.028 habitantes apenas, segundo o último censo (2010) realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — mas, com boa taxa de escolaridade em termos de educação básica. Nesse quesito, o percentual, também apontado no último levantamento do IBGE, chegou a 97,5 % entres as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade.
Na cidade matogrossense, são cinco escolas de Ensino Médio e sete de Ensino Fundamental, conforme os dados de 2018. Uma delas, no entanto, foi salientada pela prefeitura de Cláudia como escola referência na região norte de Mato Grosso quando o assunto é educação.
Trata-se da Escola Municipal Daniel Tittonl, que possui pouco menos de 1000 alunos entre as fases que contempla — o Ensino Infantil e o Ensino Fundamental. O motivo do destaque? Simples: o excelente desenvolvimento do projeto de neuroeducação da cidade, que visa estimular, dentre outros aspectos, a aprendizagem, memória e a linguagem das crianças e adolescentes — foi o que acentuou a prefeitura municipal, em notícia divulgada no início de abril de 2019.
“As atividades aplicadas com alunos do primeiro ao nono ano se tornaram destaque pelo excelente desenvolvimento com neuroeducação”, pontuou a matéria. O professor de neuroeducação e coordenador do projeto, Eriksen Carpes, enfatizou que o sucesso da iniciativa se justifica por conta dos estímulos que a técnica proporciona aos estudantes: como o desenvolvimento do raciocínio, por exemplo.
“Nós somamos o brincar e o educar, com isso abrangemos uma parte cognitiva. Com esse objetivo desenvolvemos dois laboratórios: um para crianças de ensino infantil e outro voltado para o ensino fundamental. As crianças aprendem de forma lúdica brincadeiras que melhoraram suas habilidades de raciocínio”, explicou Carpes.
Quem também reforçou a dedicação do município matogrossense na educação das suas crianças e adolescentes foi o prefeito de Cláudia, Altamir Kurten. De acordo com ele, o projeto de neuroeducação nas escolas é de grande valor para a cidade. “Cláudia tem se destacado como referência na educação. Nós sabemos que precisamos melhorar muito ainda, mas o nosso empenho vem mostrando frutos, por isso que o município já se tornou referência no estado”, ponderou Kurten.
Veja também esse vídeo para entender mais sobre a relação do município com a neuroeducação.
Relembrando o que é a neuroeducação nas escolas e a sua importância
Para o cientista biomédico Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, a neuroeducação é uma técnica “essencialmente interdisciplinar”, visto que combina a neurociência (disciplina que estuda o cérebro), a psicologia e a educação. Associando esses campos, é possível decifrar processos fisiológicos, cognitivos e emocionais e contribuir para o processo de ensino/aprendizagem.
O objetivo de usar a neuroeducação nas escolas é, justamente, criar melhores métodos de ensino a serem aplicados nas instituições.
Vale salientar, ainda, que em um dos nossos artigos publicados aqui, em nosso blog, destacamos a atualização como palavra chave para quem quer aplicar os estudos da neuroeducação em sala de aula. Em “Qual a melhor forma de usar a neuroeducação nas escolas?, ressaltamos que, para que se possa construir currículos consistentes e efetivos dentro do contexto atual da educação, os educadores e gestores de instituições de ensino precisam estar sempre atentos:
- Às pesquisas;
- Às novas descobertas na área da neuroeducação;
- Às sugestões e orientações dos especialistas no campo;
- Ao surgimento de ferramentas pedagógicas capazes de se tornarem parceiras das instituições de ensino no processo de construção do conhecimento no século XXI
Nesse último item, encaixa-se, por exemplo, o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas — uma maneira de introduzir a neuroeducação nessas instituições.
O SUPERA auxilia:
- No desenvolvimento e estímulo do cérebro;
- Na ampliação da capacidade de pensar e agir das crianças e adolescentes;
- No desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais dos estudantes;
Tudo isso através do uso de uma metodologia dinâmica — baseada em jogos, neuróbicas, vídeos motivacionais e o milenar ábaco japonês.
O programa é um método complementar de ensino que pode ser incluído tanto no currículo regular das instituições de ensino, quanto ser aplicado como atividade extracurricular.
Saiba mais sobre o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas acessando o site superaparaescolas.com.br ou entre diretamente em contato com especialistas na ferramenta e agende uma visita à sua instituição — eles estão preparados para mostrar a você como essa solução pode auxiliar a introdução da neuroeducação também nas suas salas de aula!