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Qual a melhor forma de usar a neuroeducação nas escolas?

2 de maio de 2019 //

Com o passar dos anos, as formas de ensinar vêm mudando. E isso é bom, considerando que os estudantes de hoje não são mais como os de duas décadas atrás.

Já falamos aqui sobre a escola do futuro — que conta com alunos mais independentes e aptos a participarem ativamente do processo de construção do conhecimento; e que, por conta disso, atribuem ao professor um novo papel: o de orientador e incentivador na busca pelas informações. Nesse novo cenário, cabe implementar novas metodologias (como é o caso da metodologia ativa, por exemplo), mais adequadas às mudanças proporcionadas; em especial, pelas contribuições da tecnologia. 

A preocupação das escolas em formar os estudantes de forma integral é outro efeito dessa “modernização” no sistema de ensino. Trata-se de trabalhar os aspectos sociais, psicológicos, pedagógicos e afetivos dos alunos, ao invés de somente as matérias tradicionais — como o  português, a matemática, a geografia, a biologia e por aí vai…

Mas o assunto é a neuroeducação nas escolas — que, aos poucos, tem se tornado uma das maiores contribuições do século XXI para o processo de construção do conhecimento. 

Relembrando a importância da neuroeducação nas escolas

Segundo definição docientista biomédico Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, a neuroeducação é “essencialmente interdisciplinar, pois combina a neurociência, psicologia e educação para criar melhores métodos de ensino”. 

A neurociência, por sua vez, é a disciplina que estuda o cérebro — e ajuda a compreender, por exemplo, o que acontece no centro do sistema nervoso durante o processo de aprendizagem. Assim, é possível chegar às maneiras mais eficientes de ensinar — às melhores técnicas e modalidades de ensino para o desenvolvimento cerebral.

Um pouco sobre as descobertas da neuroeducação

Em entrevista ao El País, publicada em fevereiro de 2017, o especialista em neuroeducação e uma das maiores referências na Espanha nesse campo, o Dr. Francisco Mora, falou sobre as descobertas dessa ciência.  

Para aprender, o cérebro precisa se emocionar! Essa é uma das principais contribuições dos estudos em neuroeducação.    

“Hoje estamos começando a saber que ninguém pode aprender qualquer coisa se não estiver motivado. É necessário despertar a curiosidade, que é o mecanismo cerebral capaz de detectar a diferença na monotonia diária. Presta-se atenção àquilo que se destaca. Estudos recentes mostram que a aquisição de conhecimentos compartilha substratos neuronais com a busca de água, alimentos e sexo. O prazeroso. Por isso é preciso acender uma emoção no aluno, que é a base mais importante sobre a qual se apoiam os processos de aprendizagem e memória. As emoções servem para armazenar e recordar de uma forma mais eficaz”, destacou o Dr. Mora.

Quando questionado pela reportagem sobre quais estratégias o professor pode usar para despertar essa curiosidade, o especialista acrescentou:

“Ele deve começar a aula com algum elemento provocador, uma frase ou uma imagem que seja chocante. Romper o esquema e sair da monotonia. Sabemos que para um aluno prestar atenção na aula não basta exigir que ele o faça. A atenção deve ser evocada com mecanismos que a psicologia e a neurociência estão começando a desvendar. Métodos associados à recompensa, e não à punição. Desde que somos mamíferos, há mais de 200 milhões de anos, a emoção é o que nos move. Os elementos desconhecidos, que nos surpreendem, são aqueles que abrem a janela da atenção, imprescindível para a aprendizagem”. 

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Na ocasião, o Dr. Francisco Mora ainda falou sobre a atenção em longos períodos de tempo: “Estamos percebendo, por exemplo, que a atenção não pode ser mantida durante 50 minutos, por isso é preciso romper o formato atual das aulas. Mais vale assistir 50 aulas de 10 minutos do que 10 aulas de 50 minutos. Na prática, uma vez que esses formatos não serão alterados em breve, os professores devem quebrar a cada 15 minutos com um elemento disruptor: uma anedota sobre um pesquisador, uma pergunta, um vídeo que levante um assunto diferente…”, pontuou Mora. 

Levando a neuroeducação para a sua escola

Atualização é a palavra chave para os educadores que querem aplicar os estudos da neuroeducação nas escolas. Eles precisam estar sempre atentos às pesquisas, às novas descobertas, às novas técnicas e ferramentas, às sugestões e orientações dos especialistas no campo, para que possam construir currículos consistentes e efetivos dentro do contexto atual da educação. 

Os gestores e professores também precisam estar atentos ao surgimento de ferramentas pedagógicas capazes de se tornarem parceiras das instituições de ensino nesse processo de construção do conhecimento no século XXI — e o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas é uma delas. 

Essa ferramenta ajuda no desenvolvimento e estímulo do cérebro, na ampliação da capacidade de pensar e agir das crianças e adolescentes e no desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais dos estudantes, sendo uma maneira eficaz de introduzir a neuroeducação nas escolas. Isso graças ao uso de uma metodologia dinâmica — baseada em jogos, neuróbicas, vídeos motivacionais e o milenar ábaco japonês.

Assista ao vídeo “SUPERA Neuroeducação | Colégio Irene Bargieri” e confira a opinião de quem já trabalha com o programa há algum tempo.

Para saber mais, acesse: superaparaescolas.com.br, ou entre em contato com o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas, tire suas dúvidas e agende uma visita à sua instituição.

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