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Inteligências Múltiplas: entenda essa teoria e seu impacto no processo de ensino-aprendizagem

20 de dezembro de 2019 //

Você já ouviu falar da chamada teoria das inteligências múltiplas? Ela foi desenvolvida ainda na década de 1980, pelo psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner. Segundo ele, existem oito tipos de inteligências (que veremos logo mais) — e todas as pessoas nascem com o potencial para todas elas.

O estudioso americano, no entanto, levantou duas hipóteses para explicar por que algumas pessoas são melhores em um área enquanto outras são melhores em outras.

Na primeira hipótese, Gardner sugeriu que os indivíduos já nascem com uma ou outra inteligência desenvolvida — considerando que as pessoas podem carregar no código genético heranças dos pais ou avós. Já na segunda, o pesquisador falou sobre os estímulos: de acordo com ele, a inteligência pode ser estimulada por meio das diferentes atividades praticadas ao longo da vida. Tais atividades têm influência da localidade onde o indivíduo vive, bem como da sua família, amigos e quem mais o rodeia (como é o caso dos educadores, por exemplo) .

Ainda, mesmo que alguém, por questões genéticas, já nasça com um tipo de inteligência mais desenvolvida, é preciso estimulá-la durante a vida, pois sem esse estímulo é provável que tal inteligência fique “adormecida”.

Mas, quais são as inteligências múltiplas destacadas por Howard Gardner?

As oito inteligências múltiplas elencadas pelo psicólogo e pesquisador americano, são: 

1) Linguística: trata-se da facilidade de comunicação e expressão, através da escrita, do  domínio da linguagem e da compreensão de seus complexos significados;

2) Lógico-matemática: trata-se da inteligência voltada à razão e ao pensamento lógico, e à facilidade para resolver problemas matemáticos; 

3) Espacial-visual: refere-se à capacidade de observação do mundo, bem como de interpretação e reconhecimento do posicionamento e movimentação dos objetos;

4) Sonora ou Musical: trata-se dafacilidade com sons e ritmos, de percebê-los e identificá-los, bem como de produzir e interpretar músicas;

5) Interpessoal: dentre as  inteligências múltiplas, este é o tipo que está relacionado à capacidade que um indivíduo tem de interagir com outros — saber conversar, escutar, bem como interpretar gestos, sinais e expressões são algumas características que se destacam aqui. Trabalhar essa inteligência ajuda a desenvolver, por exemplo, a empatia;

6) Intrapessoal: refere-se à capacidade de compreender a si mesmo — à habilidade de refletir a respeito dos próprios sentimentos e emoções, bem como dos desejos e angústias. Essa é a inteligência que ajuda os indivíduos a manterem o equilíbrio psíquico;

7) Cinestésica-corporal: está ligada às habilidades motoras corporais — ou seja, à capacidade de controlar os movimentos e os músculos do corpo (praticar esportes ou dançar, por exemplo, e também, responder a estímulos), e conseguir expressar emoções e sentimentos por meio dele; bem como à capacidade de manusear os objetos e ferramentas com competência; 

8) Ecológica ou naturalista: refere-se a questões ligadas à natureza. Desenvolver essa inteligência é desenvolver, também, a sensibilidade do indivíduo de compreender, por exemplo, a variedade e a importância da fauna, flora, do meio ambiente e seus demais componentes. 

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A presença das inteligências múltiplas nos currículos escolares

Não é incomum as instituições de ensino, hoje, ainda darem ênfase maior — se não exclusiva —  às inteligências linguística e lógico-matemática na hora de planejar o currículo escolar. Entretanto, para uma formação integral dos alunos, que é uma das exigências contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é fundamental trabalhar todas elas.

Nas palavras da BNCC, “é preciso proporcionar às crianças e aos jovens condições para que possam desenvolver-se integralmente nas dimensões intelectuais, físicas, afetivas, sociais e culturais”. Faz parte dos papel da escola, portanto, ajudar os estudantes a desenvolverem o máximo possível suas habilidades em todas as esferas.

Vale reforçar que, de acordo com Howard Gardner, todos possuem capacidade para desenvolver qualquer tipo de inteligência múltipla, basta receber os estímulos certos. Cabe às escolas saber trabalhar nesse sentido, e levando em conta que cada aluno aprende de maneira particular e pode ter maior ou menor afinidade com algumas das áreas do saber. 

Escolher boas ferramentas que ajudem nesse processo também é importante, como é o caso do SUPERA Neuroeducação para escolas.

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