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Como trabalhar as Inteligências Múltiplas na escola

23 de janeiro de 2020 //

Já falamos, aqui, em outra ocasião, a respeito da chamada teoria das inteligências múltiplas, que foi desenvolvida pelo psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner.

De acordo com o que sugeriu o estudioso na década de 1980, o ser humano nasce com potencial para variados tipos de inteligência — sendo ao todo oito, mais especificamente.

São elas:

  1. Linguística;
  2. Lógico-matemática; 
  3. Espacial-visual;
  4. Sonora ou Musical;
  5. Interpessoal;
  6. Intrapessoal;
  7. Cinestésica-corporal; 
  8. Ecológica ou naturalista. 

Mas, afinal, você sabe como trabalhá-las no ambiente educacional?

Este é o assunto do nosso post de hoje. Acompanhe o próximo tópico para entender ainda mais esse assunto!

Inteligências múltiplas: como trabalhá-las no processo de ensino

formação integral dos alunos é uma das exigências contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento salienta a essencialidade de “proporcionar às crianças e aos jovens condições para que possam desenvolver-se integralmente nas dimensões intelectuais, físicas, afetivas, sociais e culturais”.

Nesse sentido, faz parte do papel dos gestores e professores a elaboração de um plano de ensino capaz de abordar não só dois ou três tipos de inteligências múltiplas — mas, sim, todos eles. A partir disso, é possível auxiliar os alunos no processo de autoconhecimento e identificação de seus próprios potenciais, bem como de suas habilidades; além de trabalhar as eventuais dificuldades que eles possam apresentar.

Dentro desse contexto fala-se muito, hoje em dia, do uso de metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem, sendo que o principal objetivo dessa prática é incentivar cada estudante a aprender de forma autônoma e participativa, tornando-o, assim, mais protagonista na construção do próprio conhecimento.

É uma forma tanto do discente autoconhecer-se quanto do professor observar as potencialidades do aluno, e conseguir prestar um auxílio mais direcionado a ele — ou seja: respeitando suas individualidade e explorando suas habilidades. 

Vale ressaltar, todavia, que apesar de ser fundamental observar e avaliar as inteligências dos estudantes, não se pode enquadrá-los em um único tipo de inteligência. E quem afirma isso é o próprio criador da teoria da inteligências múltiplas.

Segundo Gardner, todo mundo possui a capacidade para desenvolver qualquer tipo de inteligência, se receber os estímulos certos.

O alerta também foi dado pelo diretor executivo do Instituto Americano de Aprendizagem e Desenvolvimento Humano, Thomas Armstrong, em seu livro “Inteligências Múltiplas na Sala de Aula”. De acordo com o autor, os estudantes podem ter facilidade com mais de uma das inteligências múltiplas. 

Armstrong, inclusive, sugere o uso de alguns recursos gerais para auxiliar os professores a explorarem e trabalharem esse importante assunto na escola. São eles: 

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  • Prestar atenção no comportamento dos discentes durante o tempo livre na instituição de ensino — que é quando não tem ninguém dizendo a eles o que fazer;
  • Contar com o auxílio de um caderno de observações;
  • Fazer registros fotográficos ou em vídeo durante as atividades importantes, como as esportivas e as artísticas;
  • Guardar os materiais de desenho e amostras de trabalho;
  • Observar como são as notas no boletim de cada aluno, em relação a cada matéria escolar;
  • Conversar com os professores de outras disciplinas a respeito do desempenho dos alunos em comum;
  • Conversar com os pais dos estudantes; 
  • E, claro, ouvir os discentes, e dar a eles a oportunidade de expressarem suas habilidades.

Para explorar e trabalhar os mais diversos tipos de inteligências múltiplas é válido, também, contar com diferentes instrumentos de ensino. Dentre eles estão, por exemplo:

  • Variados tipos de jogos;
  • Filmes;
  • Rodas de discussão sobre temas diversos;
  • Produções textuais;  
  • Expressão em modalidade oral, etc..

E, claro: contar com as parcerias certas pode ajudar, e muito, nesse sentido. É o caso, por exemplo, do programa SUPERA Neuroeducação para escolas — uma solução pedagógica que inclui diversos jogos no sistema de ensino da instituição educacional; também conta com o uso de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban), dentre outras ferramentas.

Ou seja: trata-se de um instrumento capaz de despertar nos alunos habilidades até então desconhecidas tanto pelos professores quanto por eles mesmos, potencializando ainda mais o processo de ensino-aprendizagem e melhorando os resultados para todos os envolvidos.

Acesse o site do SUPERA Neuroeducação para escolas, clicando aqui e saiba mais sobre a ferramenta.

Não deixe também de agendar uma visita de um de nossos especialistas à sua instituição de ensino sem compromisso para ver de perto como esse programa funciona e todos os outros benefícios que oferece.

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