(12) 3932-5959 / (12) 99641-3241

Alunos com discalculia: saiba como ajudá-los a aprender mais

16 de julho de 2020 //

Já falamos aqui a respeito da dificuldade que muitos alunos têm em relação à matemática e como os educadores podem ajudá-los nesse sentido. E mencionamos também que esse impasse com essa disciplina pode, na verdade, tratar-se de algum transtorno de aprendizagem— como, por exemplo, a chamada discalculia. 

Vamos conhecer mais sobre esse problema em específico?

Acompanhe a seguir! 

Alunos com discalculia: como ajudá-los? 

A discalculia é um transtorno de aprendizagem que se refere especificamente à dificuldade de entender os números e o que eles significam, bem como de entender os conceitos matemáticos. Ou seja: trata-se da dificuldade interpretativa em termos numéricos e processos matemáticos — e afeta algumas funções como o foco, a concentração, a atenção, o raciocínio lógico e a memória.

Dentre as características que alunos com discalculia apresentam no que se refere à compreensão numérica podemos citar as dificuldades em:

  • Distinguir com rapidez grupos com mais ou menos itens;
  • Relacionar os sinais às suas funções (+, –, x, :);
  • Compreender as palavras relacionadas às operações matemáticas;
  • Relacionar números à quantidade;
  • Organizar, por escrito, as operações matemáticas, ou seguir os passos das operações;
  • Aplicar a lógica matemática em situações diversas;
  • Compreender antecessores e sucessores;
  • Entender as sequências de resolução de operações matemáticas — como equações e expressões numéricas; 
  • Relacionar unidades de medidas a seus submúltiplos.

Nesse sentido, pode-se observar que existem variadas categorias de discalculia, tais como: 

  • Discalculia léxica: que se refere à dificuldade com a leitura dos símbolos matemáticos;
  • Discalculia verbal: ligada às dificuldades em dar nome para as quantidades matemáticas, bem como para os números, termos e símbolos;
  • Discalculia gráfica: que é a dificuldade em escrever os símbolos matemáticos;
  • Discalculia operacional: que se trata da dificuldade na execução de operações matemáticas;
  • Discalculia practognóstica: referente à dificuldade na tradução de um conceito matemático abstrato para um conceito real;
  • Discalculia ideognóstica: que se trata da dificuldades nas operações mentais, bem como  no entendimento dos conceitos da matemática. 

Para ajudar os alunos com discalculia, em primeiro lugar, é preciso que a escola e os docentes estejam atentos ao problema, e observem as dificuldades individuais de cada estudante nesse sentido. 

Crianças e adolescentes com esse tipo de transtorno de aprendizagem costumam não fazer as tarefas relacionadas à matemática, bem como não serem participativos nas aulas em questão. 

Eles precisam ser identificadas o mais rápido possível, para evitar punições indevidas e o comprometimento do desenvolvimento escolar — que pode, inclusive, resultar na perda do ano letivo e, até, no desinteresse, na falta de vontade de aprender e, por consequência, no afastamento do estudante da escola. 

Além disso, a discalculia pode gerar problemas como medo e insegurança, baixa autoestima e afastamento social.

Outras formas de a escola e os docentes ajudarem os seus alunos com discalculia incluem:

  • Aplicar técnicas de ensino diferentes, conforme as dificuldades de cada discente; 
  • Fazer o uso de jogos matemáticos em sala de aula;
  • Relacionar a disciplina e seus conteúdos com situações do cotidiano;
  • Utilizar códigos visuais, diagramas, sublinhados, esquemas, e demais dispositivos que ajudem a chamar a atenção e concentração do discente para os expoentes, símbolos de operações e variáveis matemáticas; 
  • Contar com profissionais, na equipe escolar, especializados nesse assunto, bem como em demais transtornos de aprendizado (lembrando que o psicopedagogo é o profissional mais indicado para o tratamento da discalculia);
  • Comunicar os pais ou responsáveis do estudante a respeito do problema em questão;
  • Ter paciência e recomendar que os familiares façam o mesmo.  

Claro que também é fundamental que a escola prepare bem seus educadores para lidar com esse tipo de situação e, mais que isso, forneça todas as ferramentas necessárias para que eles possam atuar em prol dos estudantes da melhor maneira possível.

banner Descubra como alavancar os resultados da sua escola

Contar com parcerias voltadas especificamente para o desenvolvimento cognitivo dos alunostambémé uma alternativa que pode ser muito promissora no que se refere a distúrbios de aprendizagem.

Isso porque trabalhar o desenvolvimento do raciocínio lógico, da atenção, da concentração, do foco, da disciplina, da memória, dentre outras habilidades nesse sentido, é uma maneira de melhorar tanto a relação dos pequenos com os números quanto com demais fontes de dificuldade no aprendizado. 

SUPERA Neuroeducação: uma solução pedagógica capaz de ajudar os alunos com discalculia  

O programa SUPERA Neuroeducação para Escolas é, justamente, uma solução pedagógica focada em trabalhar as habilidades cognitivas das crianças e adolescentes no processo de ensino-aprendizagem. E isso é feito por meio de métodos exclusivos de ginástica cerebral.

Confira — através do vídeo “SUPERA Neuroeducação | Colégio Irene Bargieri” —   a opinião de quem já trabalha com essa ferramenta. 

Veja também — por meio do vídeo “SUPERA Neuroeducação – Case de sucesso” — os relatos dos alunos do Colégio Objetivo Albert Einstein, da coordenadora Margarida Coelho, e do professor SUPERA, José Monteiro, a respeito da implantação da metodologia SUPERA e os resultados gerados. 

Se desejar, você ainda pode conferir outras avaliações a respeito do programa SUPERA Neuroeducação para Escolas. Para mais informações e para tirar qualquer dúvida, entre em contato diretamente com a nossa equipe. 

Fale conosco

    Desejo receber os informativos periódicos do SUPERA para ESCOLAS.




    Solicitar contato