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Transtorno de aprendizagem: o que é e como a escola pode ajudar

11 de abril de 2019 //

Você já ouviu falar em transtorno de aprendizagem? É possível que alguns alunos da sua escola sofram com o problema. Vamos saber mais sobre o assunto para poder ajudá-los de forma mais assertiva? 

O que é transtorno de aprendizagem e quais são os tipos? 

Um aluno é diagnosticado com transtorno de aprendizagem quando possui dificuldades persistentes — e consideradas anormais para o seu nível de escolaridade, desenvolvimento e capacidade cognitiva — em uma habilidade acadêmica básica, que pode ser a leitura, a escrita ou a matemática, por exemplo. 

Em geral, os primeiros a perceberem esses transtornos são os professores, através da observação e comparação de desempenho entre os alunos. E, por isso, caso alguém esteja ficando para trás — apresentando resultados abaixo do esperado — é importante que o docente faça um alerta à escola sobre a situação para que ela possa tomar as devidas providências. 

Para desempenhar esse papel essencial na educação das crianças e adolescentes, os educadores, no entanto, precisam estar informados sobre os principais tipos de transtorno de aprendizagem.

São eles: 

Dificuldade na leitura, ou dislexia

Trata-se da dificuldade na identificação, reconhecimento, decodificação e ortografia das palavras.

Crianças com transtorno de aprendizagem voltado para a leitura costumam ter dificuldades de:

  • Reconhecer rimas e letras do alfabeto;
  • Relacionar sons e letras;
  • Ler palavras que não são frequentes no seu dia a dia ou de ler em voz alta com agilidade e sem erros;
  • Memorizar palavras escritas;
  • Ler números e símbolos matemáticos;
  • Compreender textos escritos;
  • Organizar o que se quer dizer verbalmente;
  • Recontar uma história levando em conta a sequência em que ela aconteceu. 

Dificuldade na escrita 

Trata-se da dificuldade de construção da ortografia e caligrafia.

Aqui, os sintomas mais comuns são:

  • Incapacidade do aluno de permanecer nas linhas e margens do caderno;
  • Escrever muito lentamente ou muito rápido e de forma imprecisa;
  • Escrever palavras ou letras de forma inacabadas;
  • Cometer erros de soletração e omitir palavras;
  • Ter dificuldade de organizar as informações na hora de escrever;
  • Cometer erros ortográficos frequentemente quando isso não é mais para acontecer tanto;
  • Pegar no lápis ou se posicionar de maneira incomum ao escrever.

Dificuldade na matemática ou discalculia 

Trata-se da dificuldade de entender os números e o que eles significambem como de entender os conceitos matemáticos.

O transtorno de aprendizagem referentes aos processos matemáticos costuma gerar problemas de compreensão numérica não-simbólica, como:

  • Não conseguir distinguir com rapidez grupos com mais ou menos itens;
  • Problemas em organizar, por escrito, as operações matemáticas, ou seguir os passos das operações;
  • Dificuldades em aplicar a lógica matemática — na hora da contagem, de lembrar de datas ou de olhar as horas em um relógio analógico, por exemplo.

A deficiência intelectual, que faz com que a criança tenha dificuldade em diversas áreas do aprendizado e não apenas em uma, e o déficit de atençãocaracterizado pela constante falta de atenção, são outros exemplos de transtornos relacionados ao desenvolvimento que podem ser apresentados pelas crianças e adolescentes e que os educadores devem ficar atentos.

Como a escola pode ajudar os alunos que sofrem com transtorno de aprendizagem 

O primeiro passo para que a escola consiga ajudar os alunos que sofrem com algum transtorno de aprendizagem é conseguir identificar o problema e, em seguida, informar os pais sobre a situação — para que eles possam buscar o acompanhamento profissional adequado.

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Para a identificação precisa das dificuldades dos estudantes, a contribuição dos professores é crucial. Eles têm queestar atentos ao desenvolvimento de cada estudante e sinalizar a instituição de ensino caso achem que alguém está ficando para trás em uma ou mais matérias ou habilidades.

Também é papel da escola, preparar os professores para enfrentar situações de transtorno de aprendizagem em sala de aula. Uma boa opção é promover palestras e seminários sobre o assunto, bem como outras práticas informativas.

Além disso, é essencial que a escola disponibilize aos docentes todos os recursos possíveis para que eles consigam trabalhar o desenvolvimento dos estudantes da melhor forma possível.       

Quanto aos professores, além de estarem atentos ao desenvolvimento de cada aluno, eles precisam, também, adotar uma maneira mais aproximada, particular, de ensinar quem possui dificuldade de aprendizagem — e perceber como cada criança aprende melhor (lendo, ouvindo, escrevendo), qual é a melhor maneira de apresentar a elas uma tarefa ou brincadeira, e estar sempre disponível para conduzi-las em alguma situação específica, por exemplo.

Ainda, é preciso buscar sempre a utilização dos recursos mais promissores no processo de construção do conhecimento — um desses recursos é contar com ferramentas pedagógicas eficientes, como é caso do programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas.   

O programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas

O programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas é um recurso extracurricular, ou seja, que não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino.

A ferramenta ajuda no desenvolvimento e estímulo do cérebro, bem como na ampliação da capacidade de pensar e agir das crianças e adolescentes — através de uma metodologia baseada em jogos, dinâmicas de grupo, neuróbicas, vídeos motivacionais e o  ábaco japonês (soroban).

Saiba mais sobre o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas  em superaparaescolas.com.br. Ou entre em contato direto com a equipe responsável para agendar uma visita à sua escola e tirar suas dúvidas a respeito de como o SUPERA pode ajudar os alunos que sofrem com transtorno de aprendizagem . 


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