Aprenda como trabalhar a inteligência emocional na escola
Por meio da inteligência emocional é possível entender e lidar melhor com as próprias emoções — e todos sabemos que esse é um aspecto fundamental na vida. Mas, você sabia que é possível também trabalhar a inteligência emocional na escola?
A seguir, falaremos mais sobre o assunto, acompanhe!
Em primeiro lugar: o que é inteligência emocional?
Inteligência emocional se refere ao exercício de reflexão, percepção e compreensão das emoções, bem como de regular e administrar essas emoções da forma mais adequada possível.
Segundo o psicólogo americano Daniel Goleman — um dos principais pesquisadores contemporâneos dedicados ao tema — uma pessoa emocionalmente inteligente é aquela capaz de identificar tanto os próprios sentimentos quanto os sentimentos dos outros, se motivar e gerir os impulsos tanto internos quanto nos relacionamentos com os outros.
Para Goleman, são cinco as habilidades nas quais pode ser dividida a inteligência emocional:
- Autoconhecimento emocional;
- Controle emocional;
- Automotivação;
- Reconhecimento das emoções em outras pessoas;
- Relacionamentos interpessoais.
Já entre os principais benefícios para quem possui boa inteligência emocional, estão:
- O fato de a pessoa conseguir pensar e agir de maneira mais equilibrada e consciente;
- A melhoria da capacidade dela de tomar decisões;
- O maior controle da própria vida;
- A aquisição da capacidade de lidar melhor com as eventuais mudanças da vida;
- O seu desenvolvimento pessoal e profissional;
- O estabelecimento de um relacionamento mais saudável com outras pessoas e com o mundo, de forma geral;
- A contribuição positiva tanto para a sua saúde emocional quanto física.
Mas, como desenvolver a inteligência emocional na escola, com as crianças e adolescentes?
Confira, abaixo, algumas dicas nesse sentido!
Nove dicas para trabalhar a inteligência emocional na escola
Como já apontamos, a inteligência emocional é um aspecto fundamental na vida de qualquer pessoa. Sendo assim, a escola precisa exercer um papel ativo no processo de construção dessa competência nos seus alunos.
Fazer isso, como quase tudo no campo da educação, não é tarefa fácil — mas, é possível, especialmente por meio de algumas práticas.
Dentre elas:
► Conversar com as crianças e adolescentes sobre o assunto — esclarecer que é normal ficar feliz, triste, sentir medo, vergonha, raiva, etc., e que é preciso dedicar-se a aprender a lidar com todas essas emoções de forma saudável;
► Incentivar a reflexão sobre as próprias emoções e a busca pelo autoconhecimento — para que os estudantes consigam reconhecer seus sentimentos, abalos e perturbações;
► Estimular as crianças a nomearem, em voz alta, as suas emoções — e questioná-las sobre o que elas estão sentindo no momento;
► Trabalhar a reflexão sobre os sentimentos — por meio de histórias, por exemplo, perguntando aos alunos como eles acham que o personagem se sentiu naquela situação, ou como eles se sentiriam se estivessem no lugar do personagem;
► Trabalhar a empatia em sala de aula — ou seja, a capacidade de cada um se colocar no lugar do outro e, desta forma, conseguir reconhecer e entender melhor os sentimentos da outra pessoa;
► Investir nas atividades em grupo e no trabalho em equipe — para estimular a interação entre discentes e o estreitamento das relações entre eles, bem como para fazê-los lidar com histórias de vida e opiniões diferentes;
► Incitar a expressão da própria opinião, o debate, a reflexão e a autorreflexão — por meio de atividades que tratem de temas relevantes, como o preconceito;
► Estimular a autoconfiança — é importante que as crianças aprendam a reconhecer seus ponto fortes e trabalhem para aprimorá-los. Assim como é importante que saibam reconhecer seus pontos fracos e, da mesma forma, trabalhem para revertê-los;
► Estimular a proatividade em sala de aula e o aprendizado de forma autônoma e participativa — para tornar as crianças e adolescentes mais seguros e conscientes de suas capacidades intelectuais e emocionais. Inserir, na escola, a chamada metodologia ativa é uma boa alternativa nesse sentido.
Vale salientar, contudo, que para que os educadores sejam capazes de trabalhar a inteligência emocional na escola é preciso dar a eles todo o suporte para isso — o que inclui a preparação e as capacitações constantes sobre o tema.
Por fim, não esqueça:
Se você gostou de entender um pouco sobre inteligência emocional na escola das nossa dicas de como trabalhá-la na sua instituição de ensino, siga nos acompanhando por aqui.
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