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Aprenda como trabalhar a inteligência emocional na escola

17 de dezembro de 2020 //

Por meio da inteligência emocional é possível entender e lidar melhor com as próprias emoções — e todos sabemos que esse é um aspecto fundamental na vida. Mas, você sabia que é possível também trabalhar a inteligência emocional na escola?  

A seguir, falaremos mais sobre o assunto, acompanhe! 

Em primeiro lugar: o que é inteligência emocional? 

Inteligência emocional se refere ao exercício de reflexão, percepção e compreensão das emoções, bem como de regular e administrar essas emoções da forma mais adequada possível

Segundo o psicólogo americano Daniel Goleman — um dos principais pesquisadores contemporâneos dedicados ao tema —  uma pessoa emocionalmente inteligente é aquela capaz de identificar tanto os próprios sentimentos quanto os sentimentos dos outros, se motivar e gerir os impulsos tanto internos quanto nos relacionamentos com os outros.

Para Goleman, são cinco as habilidades nas quais pode ser dividida a inteligência emocional: 

  1. Autoconhecimento emocional; 
  2. Controle emocional;
  3. Automotivação; 
  4. Reconhecimento das emoções em outras pessoas;
  5. Relacionamentos interpessoais.

Já entre os principais benefícios para quem possui boa inteligência emocional,  estão:

  • O fato de a pessoa conseguir pensar e agir de maneira mais equilibrada e consciente;
  • A melhoria da capacidade dela de tomar decisões; 
  • O maior controle da própria vida; 
  • A aquisição da capacidade de lidar melhor com as eventuais mudanças da vida;
  • O seu desenvolvimento pessoal e profissional;
  • O estabelecimento de um relacionamento mais saudável com outras pessoas e com o mundo, de forma geral; 
  • A contribuição positiva tanto para a sua saúde emocional quanto física.

Mas, como desenvolver a inteligência emocional na escola, com as crianças e adolescentes?

Confira, abaixo, algumas dicas nesse sentido!    

Nove dicas para trabalhar a inteligência emocional na escola

Como já apontamos, a inteligência emocional é um aspecto fundamental na vida de qualquer pessoa. Sendo assim, a escola precisa exercer um papel ativo no processo de construção dessa competência nos seus alunos. 

Fazer isso, como quase tudo no campo da educação, não é tarefa fácil — mas, é possível, especialmente por meio de algumas práticas.

Dentre elas:

► Conversar com as crianças e adolescentes sobre o assunto — esclarecer que é normal ficar feliz, triste, sentir medo, vergonha, raiva, etc., e que é preciso dedicar-se a aprender a lidar com todas essas emoções de forma saudável;

► Incentivar a reflexão sobre as próprias emoções e a busca pelo autoconhecimento — para que os estudantes consigam reconhecer seus sentimentos, abalos e perturbações; 

► Estimular as crianças a nomearem, em voz alta, as suas emoções — e questioná-las sobre o que elas estão sentindo no momento; 

► Trabalhar a reflexão sobre os sentimentos — por meio de histórias, por exemplo, perguntando aos alunos como eles acham que o personagem se sentiu naquela situação, ou como eles se sentiriam se estivessem no lugar do personagem;  

► Trabalhar a empatia em sala de aula — ou seja, a capacidade de cada um se colocar no lugar do outro e, desta forma, conseguir reconhecer e entender melhor os sentimentos da outra pessoa;  

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► Investir nas atividades em grupo e no trabalho em equipe — para estimular a interação entre discentes e o estreitamento das relações entre eles, bem como para fazê-los lidar com histórias de vida e opiniões diferentes;

► Incitar a expressão da própria opinião, o debate, a reflexão e a autorreflexão — por meio de atividades que tratem de temas relevantes, como o preconceito; 

► Estimular a autoconfiança — é importante que as crianças aprendam a reconhecer seus ponto fortes e trabalhem para aprimorá-los. Assim como é importante que saibam reconhecer seus pontos fracos e, da mesma forma, trabalhem para revertê-los;

► Estimular a proatividade em sala de aula e o aprendizado de forma autônoma e participativa — para tornar as crianças e adolescentes mais seguros e conscientes de suas capacidades intelectuais e emocionais. Inserir, na escola, a chamada metodologia ativa é uma boa alternativa nesse sentido. 

Vale salientar, contudo, que para que os educadores sejam capazes de trabalhar a inteligência emocional na escola é preciso dar a eles todo o suporte para isso —  o que inclui a preparação e as capacitações constantes sobre o tema.  

Por fim, não esqueça:

Se você gostou de entender um pouco sobre inteligência emocional na escola das nossa dicas de como trabalhá-la na sua instituição de ensino, siga nos acompanhando por aqui. 

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