A importância da neuroaprendizagem
O SUPERA Neuroeducação entrevistou essa semana Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do SUPERA e mestranda em Processos Cognitivos pela Universidade de Validolid, Espanha, sobre neuroaprendizagem: Como podemos definir o conceito de neuroaprendizagem? A Neuroaprendizagem é a aprendizagem baseada no cérebro, aos assuntos ligados à cognição: funções executivas como a linguagem, memória de trabalho, flexibilidade mental, controle inibitório, memória, tomada de decisão, foco atencional, abstração, planejar e coordenar comportamentos, capacidade empática, capacidade de se automonitorar, entre outros. Quais regiões do cérebro são estimuladas durante o processo de neuroaprendizagem? Como cada uma delas age nesse momento? Para aprender, são necessárias inúmeras conexões neurais em que o cérebro funciona como uma orquestra para acessar a informação que é estocada em múltiplas áreas. A
O que funciona para aprender
Aprender é expandir limites, desvendar mistérios. O aprendizado traz em si algo de transformador e cheio de possibilidades. Apesar disso, a fixação de conteúdos nem sempre é um processo tranquilo. Por exemplo, dificilmente encontra-se crianças e adolescentes estudando por conta própria e, mesmo para adultos essa tarefa muitas vezes é complicada. Algumas técnicas de estudo ajudam a aprender mais rápido, enquanto outras só fazem perder tempo. Um estudo mapeou os melhores caminhos para adquirir conhecimento. Para enfrentar esse desafio, pesquisadores analisaram cerca de 700 artigos científicos. Estudantes também foram entrevistados a respeito dos métodos usados com maior frequência por eles. Os pesquisadores identificaram duas técnicas que demonstraram resultados concretos e contínuos. Confira: Autoavaliação – geralmente, esses métodos incluem responder perguntas
A origem e importância do Ábaco
Por algum tempo, o homem usou recursos naturais como pedras, gravetos e marcas em areia e em pedras para fazer registro de quantidades. Essa necessidade fez com que criasse instrumentos para fazer cálculos (palavra originada do latim calculus, que significa pedra pequena). Foi criada então a tábua para fazer cálculos hoje conhecida como ábaco: há mais de 2.500 anos, um chinês (não se sabe quem) criou o Suan-pan, porém o ábaco mais difundido foi o japonês, com o nome de Soroban. O Soroban é importante para a realização de cálculos e faz com que a pessoa pense sobre seus processos mentais, desenvolvendo assim a memória e raciocínio lógico-matemático, exercitando sua capacidade de observar, perceber, sentir, concentrar, memorizar, seriar, comparar, classificar,
Medo da matemática
Para muitas crianças, a palavra “matemática” provoca emoções que variam de ansiedade a desgosto ou medo. Esses sentimentos criam uma barreira e impedem muitos alunos de estudar disciplinas desafiadoras, como a própria matemática. De acordo com alguns pesquisadores, crianças começam a ter medo da matemática a partir do momento em que fracassam em tarefas envolvendo aritmética. Por isso, é tão importante que professores ofereçam retorno imediato e avaliação contínua depois de cada lição (elaborada com perguntas, exercícios e desafios). O objetivo é esclarecer equívocos e dúvidas antes de passar para a próxima fase, ao invés de testar a classe inteira depois de uma semana, por exemplo. Em 2012, um estudo que examinou tomografias do cérebro de crianças de 7 a
O cérebro que pensa diferente
Por Carla Tieppo, neurocientista e consultora do SUPERA Recebemos ao longo do dia muitas informações diferentes. São cores, formas, cheiros, ideias, notícias. E a medida que crescemos e desenvolvemos nossos circuitos cerebrais, vamos formando caminhos preferenciais para o processamento destas informações, criando pensamentos e comportamentos mais comuns e habituais. A formação destes caminhos preferenciais é uma tendência natural do nosso sistema nervoso que assim vai ficando cada vez mais rápido e eficiente. Porém, justamente por causa disso, se não desafiarmos nosso cérebro a produzir respostas diferentes para os mesmos estímulos, vamos reduzindo nossas possibilidades de respostas para um número mínimo e nosso repertório de comportamento vai ficando bem pequeno. Procurar respostas diferentes e possibilidades diferentes para estímulos semelhantes aumenta muito
Inovar para educar
Muito se tem falado nos últimos anos sobre inovar o ensino no Brasil. Com a tecnologia cada vez mais presente no cotidiano das crianças, incentivar a criatividade é o caminho para trabalhar a tecnologia em sala de aula. Se o contato com as mais diversas tecnologias já se tornou natural para quem é adulto, as crianças que se desenvolvem nessa realidade digital usam a tecnologia como extensão do próprio corpo, pois demonstram habilidades que parecem natas. A escola, como instituição onde essas crianças passam grande parte dos seus dias, não deveria ficar de fora desse movimento de avanço tecnológico. No entanto, as duas coisas estão dissociadas. O modelo educacional está construído de uma forma que coloca o estudante, que é
3 mitos sobre o cérebro
No começo do século 19, um neurofisiologista francês chamado Pierre Flourens conduziu uma série de experimentos inovadores. Ele retirou partes do cérebro de alguns animais como pombos, galinhas e sapos e observou como isso afetava o comportamento deles. As conclusões do cientista foram claras e relativamente consistentes. “Podemos tirar”, escreveu ele em 1824 “uma parte do lobo cerebral sem destruir suas funções”. Para as faculdades mentais funcionarem corretamente parece ser suficiente “apenas uma pequena parte do lobo”. Assim a conclusão de Pierre foi transformada em um mito popular: o de que nós, humanos, utilizamos apenas 10% do nosso cérebro. A ideia de Pierre foi incorporada pela primeira vez no trabalho de outro cientista do século 19, Charles-Édouard Brown-Séquard, que em
Educação Infantil
Cientes da importância e urgência de um trabalho focado na educação infantil no país, professores têm procurado novas formas de propiciar às crianças a aprendizagem de um modo lúdico e encantador.
Pesquisas comprovam eficácia da ginástica cerebral
Não é apenas uma suposição, mas sim um fato; pesquisas comprovam fortemente que o nosso cérebro aproveita toda e qualquer atividade que realizamos; principalmente, aquelas que envolvem exercícios mentais, como os que são feitos nas aulas de ginástica para o cérebro do SUPERA Neuroeducação. O impacto dessas atividades é positivo e ajuda a manter a saúde do cérebro, que se torna executivo, potente e capaz de realizar cada vez mais conexões neurais. Estudos do professor francês Pierre-Marie Lledo, do departamento de neurociência do Instituto Pasteur, comprovam que todos nós temos a capacidade de aumentar o crescimento de nossos neurônios, independentemente da idade. O nosso cérebro se torna mais saudável; uma vez que a estimulação cognitiva multiplica o número de sinapses
E-book ensina como ajudar no desenvolvimento do seu filho
Acompanhar o desempenho dos filhos na escola vai muito além dos boletins e cadernos. Permanecer envolvido com a rotina escolar desde o começo é um estímulo aos pequenos para manter o interesse em aprender e sentir prazer em ir à escola. Nesta fase da vida, é muito importante concretizar o aprendizado para que, futuramente, seu cérebro esteja preparado para receber a sobrecarga de informações das disciplinas, principalmente em épocas de vestibular. Pensando nisso, o SUPERA preparou um e-book exclusivo intitulado “Aluno nota 10”, que destaca o impacto dos exercícios para o cérebro desde a vida acadêmica. Nesta publicação, você vai entender como a neurociência pode contribuir para melhorar a saúde do cérebro do seu filho não apenas na escola, mas