Como trabalhar as Inteligências Múltiplas na escola
Já falamos, aqui, em outra ocasião, a respeito da chamada teoria das inteligências múltiplas, que foi desenvolvida pelo psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner.
De acordo com o que sugeriu o estudioso na década de 1980, o ser humano nasce com potencial para variados tipos de inteligência — sendo ao todo oito, mais especificamente.
São elas:
- Linguística;
- Lógico-matemática;
- Espacial-visual;
- Sonora ou Musical;
- Interpessoal;
- Intrapessoal;
- Cinestésica-corporal;
- Ecológica ou naturalista.
Mas, afinal, você sabe como trabalhá-las no ambiente educacional?
Este é o assunto do nosso post de hoje. Acompanhe o próximo tópico para entender ainda mais esse assunto!
Inteligências múltiplas: como trabalhá-las no processo de ensino
A formação integral dos alunos é uma das exigências contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento salienta a essencialidade de “proporcionar às crianças e aos jovens condições para que possam desenvolver-se integralmente nas dimensões intelectuais, físicas, afetivas, sociais e culturais”.
Nesse sentido, faz parte do papel dos gestores e professores a elaboração de um plano de ensino capaz de abordar não só dois ou três tipos de inteligências múltiplas — mas, sim, todos eles. A partir disso, é possível auxiliar os alunos no processo de autoconhecimento e identificação de seus próprios potenciais, bem como de suas habilidades; além de trabalhar as eventuais dificuldades que eles possam apresentar.
Dentro desse contexto fala-se muito, hoje em dia, do uso de metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem, sendo que o principal objetivo dessa prática é incentivar cada estudante a aprender de forma autônoma e participativa, tornando-o, assim, mais protagonista na construção do próprio conhecimento.
É uma forma tanto do discente autoconhecer-se quanto do professor observar as potencialidades do aluno, e conseguir prestar um auxílio mais direcionado a ele — ou seja: respeitando suas individualidade e explorando suas habilidades.
Vale ressaltar, todavia, que apesar de ser fundamental observar e avaliar as inteligências dos estudantes, não se pode enquadrá-los em um único tipo de inteligência. E quem afirma isso é o próprio criador da teoria da inteligências múltiplas.
Segundo Gardner, todo mundo possui a capacidade para desenvolver qualquer tipo de inteligência, se receber os estímulos certos.
O alerta também foi dado pelo diretor executivo do Instituto Americano de Aprendizagem e Desenvolvimento Humano, Thomas Armstrong, em seu livro “Inteligências Múltiplas na Sala de Aula”. De acordo com o autor, os estudantes podem ter facilidade com mais de uma das inteligências múltiplas.
Armstrong, inclusive, sugere o uso de alguns recursos gerais para auxiliar os professores a explorarem e trabalharem esse importante assunto na escola. São eles:
- Prestar atenção no comportamento dos discentes durante o tempo livre na instituição de ensino — que é quando não tem ninguém dizendo a eles o que fazer;
- Contar com o auxílio de um caderno de observações;
- Fazer registros fotográficos ou em vídeo durante as atividades importantes, como as esportivas e as artísticas;
- Guardar os materiais de desenho e amostras de trabalho;
- Observar como são as notas no boletim de cada aluno, em relação a cada matéria escolar;
- Conversar com os professores de outras disciplinas a respeito do desempenho dos alunos em comum;
- Conversar com os pais dos estudantes;
- E, claro, ouvir os discentes, e dar a eles a oportunidade de expressarem suas habilidades.
Para explorar e trabalhar os mais diversos tipos de inteligências múltiplas é válido, também, contar com diferentes instrumentos de ensino. Dentre eles estão, por exemplo:
- Variados tipos de jogos;
- Filmes;
- Rodas de discussão sobre temas diversos;
- Produções textuais;
- Expressão em modalidade oral, etc..
E, claro: contar com as parcerias certas pode ajudar, e muito, nesse sentido. É o caso, por exemplo, do programa SUPERA Neuroeducação para escolas — uma solução pedagógica que inclui diversos jogos no sistema de ensino da instituição educacional; também conta com o uso de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban), dentre outras ferramentas.
Ou seja: trata-se de um instrumento capaz de despertar nos alunos habilidades até então desconhecidas tanto pelos professores quanto por eles mesmos, potencializando ainda mais o processo de ensino-aprendizagem e melhorando os resultados para todos os envolvidos.
Acesse o site do SUPERA Neuroeducação para escolas, clicando aqui e saiba mais sobre a ferramenta.
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