Entenda o estresse de professores e como ele pode ser diminuído
Os professores da sua escola andam desmotivados e apresentando sinais de cansaço, falta de concentração, ansiedade, nervosismo e irritação? Eles têm reclamado de dores musculares ou de cabeça, de pressão alta, e de não conseguirem dormir direito? Se sim, fique atento: esses são alguns dos sinais clássicos de quem sofre de estresse.
O estresse de professores é um problema sério que deve ser levado em conta pela gestão escolar. Afinal, essa condição não só prejudica a saúde dos educadores como, também, afeta todo o ambiente escolar, bem como a qualidade do ensino da escola.
Mas, quais são as principais causas do estresse na sala de aula?
De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 71% dos 762 profissionais de educação da rede pública brasileira que foram entrevistados no início de 2017 afastaram-se da instituição de ensino em que trabalhavam após episódios que desencadearam problemas psicológicos e psiquiátricos. Ainda conforme o estudo, dentre as doenças ou os distúrbios que mais estavam afetando os profissionais da educação, o estresse foi o que apresentou a maior incidência (65,7%), muitas vezes provocado por situações de insegurança.
E não são poucas as referências que são feitas sobre o assunto. Um artigo de 2015, publicado por integrantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, destaca que “na atividade docente muitos professores são afetados pelo estresse gerado por uma variedade de fontes e que pode ter efeitos adversos na sua saúde global”. Conforme o texto, as causas do estresse de professores possuem origens variadas, “no entanto, alguns fatores como salário inadequado, falta de reconhecimento e pouco tempo para relaxar aparecem de forma mais frequente nas pesquisas”.
A Fundação SM, por sua vez, citou um estudo realizado na Espanha, pela FETE-UGT (2010), com 1300 diretores e professores. Na publicação, a entidade destacou que, de acordo com a pesquisa, os “comportamentos disruptivos em sala de aula geram níveis notáveis de estresse em mais de 50% dos professores”.
Dentro desses comportamentos disruptivos pode-se citar, por exemplo, a hiperatividade dos alunos em sala de aula, demais comportamentos inadequados e até desrespeitosos com o docente; e, até, a falta de interesse em aprender por parte dos discentes. O excesso de tempo em sala, a ausência de apoio institucional e a falta de apoio das famílias dos estudantes são alguns outros pontos comuns citados como causas do alto índice de estresse de professores quando se faz uma pesquisa geral referente ao assunto.
Mas, como diminuir o estresse de professores?
Nesse contexto, a boa gestão é crucial. Os diretores, com a ajuda dos coordenadores pedagógicos, precisam planejar e implantar práticas capazes de reduzir os impactos negativos do dia a dia tanto na saúde dos professores quanto na qualidade de ensino-aprendizagem da escola.
Algumas alternativas nesse sentido, são:
- Planejar bem o quadro de horários da escola, ajustando a distribuição das disciplinas pela carga horária estudantil de uma maneira que não sobrecarregue os professores;
- Incluir na carga horária de trabalhos dos docentes um tempo adequado para que eles possam preparar as aulas com clama;
- Disponibilizar aos professores cursos constantes de capacitação e atualização;
- Manter os salários dos professores sempre compatíveis com as funções prestadas e, se possível, oferecer gratificações conforme o cumprimento das metas;
- Estreitar os laços entre as famílias dos estudantes e a escola;
- Se possível, disponibilizar acompanhamento psicológico aos docentes;
- Implementar medidas que incentivem a disciplina dos alunos em sala de aula, bem como o respeito máximo deles com os educadores;
- Investir em alternativas que motivem os discentes e despertem o interesse deles em aprender — como, por exemplo, o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas!
Vale destacar que o SUPERA é capaz de contribuir para redução do nível de estresse de professores porque se trata de uma solução pedagógica voltada para o desenvolvimento no alunos das chamadas habilidades do século XXI, como é o caso, justamente, da disciplina, do foco e da empatia, entre outras. Esse trabalho é realizado por meio do uso de jogos pedagógico, de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban).
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Leia também: Entenda a importância de promover a saúde mental na escola.
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