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Museu escolar: um alternativa para despertar o interesse dos alunos

19 de março de 2020 //

Os museus são significativos espaços culturais e de educação para qualquer pessoa, e bem por isso são fundamentais também na formação das crianças e adolescentes. Para o jornalista e escritor peruano Mario Vargas Llosa —laureado, em 2010, com o Prêmio Nobel de Literatura —  os museus são, inclusive, tão importantes para um país quanto são os hospitais e as escolas, visto que eles curam a mente.  

Llosa ainda diz mais: para ele, os museus são capazes de afinar a sensibilidade, estimular a imaginação, refinar os sentimentos e despertar nas pessoas o espírito crítico e autocrítico

Por sua vez, para a professora responsável pela área de história na Secretaria de Educação de Santos (SP), Adriana Negreiros, “visitar museus e demais espaços de educação não-formal constitui meios para que o educando se aproprie do conhecimento acumulado historicamente, reflita sobre o presente e vislumbre o futuro“. Adriana é graduada em História e possui Mestrado em Arqueologia — ela afirma que “ações de educação patrimonial propiciam refletir sobre conceitos de identidade e pertencimento”. 

Saiba mais sobre a opinião desses profissionais nessa matéria do site A Tribuna.

Baseado em tantos benefícios, você já pensou, contudo, em montar um museu escolar na sua instituição de ensino?

Museu escolar na sua escola: uma alternativa para tornar mais dinâmico o processo de educação dos seus alunos 

Quem disse que a relação entre alunos e museus precisa ser somente baseada em visitas? É possível ir além: os jovens podem, sim, planejar o próprio espaço cultural, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico. Foi o que fizeram os estudantes do Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama, em Porto Alegre (RS), ainda em 2013, quando foram desafiados pelo professor Guy Barros Barcellos a construírem um museu de ciências na escola — com reprodução do sistema solar, maquetes, esqueletos produzidos pelas turmas, dentre diversas outras atrações.

Barcellos é formado em Biologia e é filho do museólogo e oceanólogo Lauro Barcellos. O professor cresceu visitando museus e, na época, pensou nessa estratégia como forma de reduzir os índices de evasão no Ensino Médio.     

“Claro que eu corrijo, explico, mas os deixo soltos para criar o próprio pensamento. Meu objetivo é que saibam fazer pesquisas”, ressaltou, na ocasião, Guy Barros Barcellos, que tinha como desejo tornar curadores todos os estudantes que passavam pela instituição de ensino gaúcha.

A previsão era de que o museu  de ciências dos alunos do Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama fosse inaugurado em 2015. 

Mas, como levar essa iniciativa de museu escolar para uma instituição educacional? 

Em reportagem sobre o professor Guy Barros Barcellos e seus alunos curadores, a GaúchaZH — baseada na experiência do Instituto de Educação Paulo da Gama — listou algumas dicas de como montar um museu escolar. O primeiro apontamento, nesse sentido, foi o fato de que esse é um projeto demorado (no caso do professor Barcellos e seus alunos, a previsão era de mais de dois anos de trabalho até a inauguração do espaço). Em seguida, a matéria destacou a importância:

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  • De o docente responsável pelo projeto iniciar uma coleção de objetos — com fósseis, rochas, plantas, dentre outros, para estimular a criatividade dos alunos; 
  • De catalogar e armazenar maquetes, esqueletos, aquários, sistema solar, cartazes, dentre outros materiais que contenham resultados das experiências praticadas na sala de aula;
  • De guardar todo o acervo produzido em uma sala destinada para isso;
  • De os trabalhos passarem pelo crivo de especialistas de diversas áreas antes de virar peça de museu, para que esses possam sugerir melhorias, caso necessário;
  • De os alunos conhecerem outros museus.

 A matéria ainda acentuou que, “mesmo que não haja um ambiente específico para a exposição, o material pode ser disposto nos corredores, em redomas de acrílico ou vidro, por exemplo, estimulando o interesse da comunidade escolar”; também que “mais importante do que construir um museu é ensinar a pesquisar“; e, por fim, que “mesmo sendo feito nas aulas de Ciências [no caso específico da escola gaúcha], o museu pode englobar outras áreas do conhecimento, partindo sempre do interesse dos alunos, que são divididos em grupos”.

Gostou de conhecer um pouco a respeito de museus escolares e gostaria de ficar por dentro de outros assuntos relacionados às práticas pedagógicas, ao processo de ensino-aprendizagem e à educação de forma geral? Então, acompanhe a seção “Artigos e Notícias” no site do programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas!

Sobre o SUPERA

O SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas nada mais é do que outra forma de transformar o espaço escolar em um ambiente atraente para os alunos — dessa forma, é possível também combater problemas clássicos do setor educacional, como é o caso, justamente, da evasão escolar.

A ferramenta  pedagógica é voltada para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais das crianças e adolescentes — isso através do uso de jogos pedagógicos, de exercícios cognitivos e do conhecido ábaco japonês (soroban). Ela é eficiente no desenvolvimento da concentração e criatividade dos discentes, dentre diversos outros aspectos referentes ao desempenho escolar dos alunos de maneira geral.

Quer saber mais sobre o SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas? Entre em contato — sem qualquer compromisso — com um dos especialistas no programa!

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