O dever de casa é mesmo importante? Descubra nesse artigo!

O dever de casa sempre foi considerado algo muito natural quando o assunto é o processo de ensino-aprendizagem das crianças e adolescentes. Mas, será que ele realmente contribui para a educação dos alunos?  

A resposta para essa pergunta é: depende!  

O dever de casa pode contribuir bastante para a educação, claro. Para isso, entretanto, precisa haver planejamento por parte do educador, que deve analisar, especialmente, o impacto que essa tarefa vai causar na vida escolar e cotidiana do estudante. 

O tema, por exemplo, deve ser algo que realmente contribua para a aprendizagem dos discentes — e não algo aleatório, burocrático, apenas para preencher o tempo deles; essa atividade também não deve ser algo maçante, cansativo — pelo contrário, o professor deve tentar torná-la o mais prazerosa possível para os alunos. Além disso, na hora de aplicar o dever de casa, o educador precisa levar em consideração:

• A idade dos alunos;
• O tipo de jornada escolar deles; 
• A realidade dos estudantes em termos de estrutura dentro de casa e, também, em termos de apoio familiar.

Não adianta, por exemplo, pedir pesquisas online para alunos que não tenham uma boa conexão ou sinal de internet fora da escola, propor algum trabalho em grupo para ser feito em casa, se os estudantes moram todos longe uns dos outros ou planejar atividades que precisem essencialmente da participação dos pais, se os mesmos não se interessam ou não têm tempo de se envolver. 

Ademais, é sempre necessário dosar a quantidade e complexidade do dever de casa também conforme a carga horária escolar. Não dá para exigir que uma criança ou adolescente tenha aulas em turno integral e, ainda, chegue em casa no fim do dia e passe horas em cima de um dever.

É preciso levar em conta que elas necessitam de tempo para o lazer, para as demais atividades do cotidiano e — muito importante — para descansar.   

Sem considerar todos esses pontos, é possível que o dever de casa mais atrapalhe o desempenho escolar dos discentes do que ajude, causando neles mais exaustão e desmotivação do que qualquer outra coisa.

Em contrapartida, como já mencionado, se bem pensada, esse tipo de atividade é, sim, bastante positiva!   

Dentre os principais benefício de um dever de casa bem planejado, estão: 

• A assimilação e fixação do conteúdo de maneira mais fácil e rápida por parte dos estudantes; 
• A criação nas crianças e adolescentes do hábito de estudar, bem como a promoção da disciplina e da responsabilidade;
• O maior engajamento dos pais ou responsáveis na vida escolar dos filhos — vale salientar que o dever de casa serve, inclusive, para que a escola consiga avaliar o nível de responsabilidade da família com a educação dos seus jovens (lembrando, entretanto, que também não se deve sobrecarregar os pais nesse sentido); 
• A avaliação, por parte dos professores, da eficiência de suas metodologias de ensino em sala de aula — visto que o dever de casa é uma forma de verificar se os alunos estão conseguindo aprender bem os conteúdos passados na escola.

Dicas para o educador aplicar o dever de casa de forma eficiente

Como já foi destacado, aqui, o professor deve:

• Planejar a tarefa de casa, de maneira que agregue às aulas — e não passar apenas atividades aleatórias;
• Considerar o tempo e a estrutura que os alunos vão precisar dedicar às tarefas; 
• Conhecer bem a realidade dos alunos antes de propor qualquer atividade;
• Tentar pensar em dinâmicas que sejam prazerosas para as crianças e adolescentes fazer em casa. 

Todavia, além disso, na hora de pensar no dever de casa, o educador também deve: 

• Tentar propor atividades que estimulem reflexões para o uso na prática do que foi aprendido na aula; 
• Planejar o tema baseados nos pontos fortes e fracos dos discentes;
• Relembrar conceitos trabalhados em aulas anteriores e não só aqueles da última aula dada — para estimular a fixação concreta dos conteúdos e não apenas a famosa “decoreba”; 
• Ser claro e objetivo na proposta dos exercícios que os estudantes devem fazer em casa — isso envolve antecipar e esclarecer, ainda em sala de aula, as possíveis dúvidas deles; 
• Reservar um tempo da próxima aula para corrigir o dever de casa — isso funciona tanto para que o professor entenda quais são as principais dificuldades dos alunos quanto para que os alunos esclarecerem suas dúvidas, bem como para que vejam que todo o esforço feito em casa tem algum sentido.

Vale ainda pontuar, aqui, que os docentes não podem esquecer de reconhecer toda a dedicação dos alunos com o dever de casa (quando essa existe, claro) — isso pode ser feito, por exemplo, através elogios e, até, por meio de pequenas recompensas em sala de aula. Trata-se de uma forma de estimular a aplicação e a disciplina dos discentes com os estudos para além dos limites da escola.

Por fim, é preciso lembrar que a concentração é uma habilidade fundamental para que os deveres de casa possam ser realizados com eficiência por parte dos estudantes — bem por isso, ela deve ser trabalhada no dia a dia escolar. 

Uma das formas de fazer isso é contar com boas práticas educacionais — como é o caso do apoio de ferramentas pedagógicas capazes de contribuir para o desenvolvimento dessa competência nas crianças e adolescentes.

Nossa sugestão nesse sentido: o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas. 

Sobre o SUPERA

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A ferramenta trabalha o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais e éticas — o que inclui não só a concentração, como também o foco, a disciplina, o raciocínio lógico, a memória e, também, a capacidade de trabalho em equipe e o autocontrole, dentre outros aspectos. 

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