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O que é Pisa e por que sua escola deve conhecer esse exame

4 de junho de 2020 //

Você já ouviu falar do chamado Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, também conhecido como Pisa (Programme for International Student Assessment)?

Trata-se de um exame realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com alunos do mundo inteiro que estejam na faixa etária de 15 anos de idade. A intenção do programa — que acontece a cada três anos desde o ano 2000 — é verificar se esses adolescentes estão sendo preparados de forma adequada para ingressar no ensino superior e no mercado de trabalho.

Nesse sentido, é feita uma seleção de amostragem representativa dos estudantes de cada país ou região que esteja participando da pesquisa — incluindo escolas municipais, estaduais  e privadas (tanto urbanas quanto rurais). 

Ou seja: o Pisa funciona como uma ferramenta de avaliação dos sistemas educacionais de todo o planeta. Através da prova, os alunos são avaliados em três principais dimensões: leitura, matemática e ciências — e cada edição do programa foca em avaliar uma área diferente, o que significa que os discentes respondem mais sobre a área em questão naquele determinado ano. 

O desenvolvimento de habilidades relacionadas à resolução coletiva de problemas e ao letramento financeiro também é avaliado pelo Pisa — que ainda leva em consideração as habilidades socioemocionais dos discentes, e se dedica a fazer uma leitura do ambiente e da rotina escolar no qual os alunos estão inseridos, além de coletar as expectativas deles em relação ao ensino superior. 

A principal vantagem dessa pesquisa é que, com ela, os países conseguem avaliar com mais clareza os seus sistemas de educação — bem como os conhecimentos e habilidades de seus adolescentes — comparando-os com os de outras economias mundiais. A ferramenta permite que políticas, programas e ações educacionais sejam melhoradas, inclusive usando como exemplo as que são aplicadas nos países que registram os melhores resultados no Programa Internacional.  

No Brasil, o responsável por aplicar o Pisa é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) — que também é quem aplica o Exame Nacional do Ensino  Médio (Enem) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)

Resultados da edição mais recente do Pisa

A última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes aconteceu em 2018, e envolveu 79 países. Os resultados do Brasil, no entanto, não foram bons.

O país ficou nas últimas posições, e a nota geral brasileira está entre as mais baixas do mundo — inclusive, abaixo da média mundial nas três áreas avaliadas pelo estudo. As pontuações foram as seguintes: 

  • Leitura — pontuação brasileira: 413 / média global: 487 / posição do Brasil no ranking: 57°;
  • Matemática  — pontuação brasileira: 384 / média global: 489 / posição do Brasil no ranking: 70°;
  • Ciências — pontuação brasileira: 404 / média global: 489 / posição do Brasil no ranking: 66°. 

O que chama a atenção, contudo, é a desigualdade no país em termos de educação pública e particular. A tabulação feita pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) — entidade focada na pesquisa de dados de educação — e divulgada em reportagem do Estadão, mostrou que, se separadas as escolas brasileiras em públicas, privadas e privadas de elite, as notas e as posições no ranking Pisa seriam bem diferentes. Confira abaixo: 

Leitura

  • Escolas públicas: nota: 395 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 65°;
  • Escolas privadas: nota: 510 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 11°;
  • Escolas privadas de elite: nota: 523 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 5°;

Matemática

  • Escolas públicas: nota: 367  / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 75°;
  • Escolas privadas: nota: 473 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 39°;
  • Escolas privadas de elite: nota: 489 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 30°;

Ciências

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  • Escolas públicas: nota: 387 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 71°;
  • Escolas privadas: nota: 495 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 23°;
  • Escolas privadas de elite: nota: 510 / posição que o Brasil ocuparia no ranking: 12°;

Todos os números do Pisa 2018 podem ser conferidos no Portal do Inep

Pisa para Escolas 

A novidade, no entanto, é que, a partir deste ano — 2020 — esse diagnóstico dos sistemas de ensino proporcionado pela OCDE também acontecerá sob demanda, visto que será oferecido, oficialmente, às instituições de educação.

Nesse caso, trata-se do chamado Pisa para Escolas (Pisa for Schools), uma prova no mesmo modelo da feita no programa original que pode ser contratada, de forma independente, pelas escolas. A iniciativa acontece por meio de uma parceria entre a Fundação Cesgranrio e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).

Por meio desse formato do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, os estabelecimentos educacionais poderão ter em mãos um relatório detalhado a respeito do seu sistema de ensino em específico. Dentre as vantagens de aderir à ferramenta, estão algumas em especial, por exemplo: 

  • Compreender melhor aquilo que funciona, bem como o que não funciona dentro do sistema atual de ensino; 
  • Identificar possíveis problemas no ambiente escolar, nas práticas pedagógicas e no processo de ensino-aprendizagem que antes passavam despercebidos;  
  • Ter mais dados e informações disponíveis para tomar decisões e para traçar metas e objetivos para a instituição educacional;  
  • Conseguir fazer melhorias nas práticas pedagógicas de maneira mais acertada, melhorando o nível de educação dos adolescentes; 
  • Aos pais ou responsáveis dos discentes e à sociedade, prestar contas, de forma clara e objetiva, a respeito do nível de educação dos jovens. 

No caso das escolas particulares, o Pisa para Escolas pode ser usado, inclusive, para se destacar diante da concorrência — visto que só o fato da instituição de ensino ter esses dados disponíveis já é um diferencial. Se eles forem positivos, então… Melhor ainda!

Boas práticas educacionais

Lembre-se, no entanto, que, além de aderir ao Programa de Avaliação de Estudantes, também é importante investir em boas práticas educacionais. Assim, é possível garantir bons resultados no exame internacional, bem como melhorá-los constantemente — o que é positivo para todas as partes da comunidade escolar: escola, educadores, alunos, pais e responsáveis, e sociedade em geral.

Nossa sugestão, nesse sentido — que pode melhorar significativamente o desempenho dos seus alunos e, por consequência, os resultados no Pisa — é a adesão ao programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para Escolas. 

A ferramenta pedagógica contribui para desenvolvimento e estímulo do cérebro tanto das crianças quanto dos adolescentes, bem como para a ampliação da capacidade de pensar e agir dos estudantes. A solução ainda é focada no desencadeamento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais dos alunos. Tudo isso, por meio de uma metodologia baseada em jogos, exercícios cognitivos eo milenar ábaco japonês (soroban).

Vale salientar que o SUPERA é a primeira empresa brasileira a contar com um método exclusivo de ginástica cerebral. Se você ficou interessado nessa solução pedagógica e gostaria de conhecê-la melhor, entre em contato para uma conversa sem qualquer compromisso com a nossa equipe.

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