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Raciocínio matemático para crianças: conheça o papel da sua escola em relação a esse assunto

15 de outubro de 2019 //

Você como educador deve saber que o raciocínio matemático é algo que deve ser trabalhado com as crianças desde muito cedo —antes mesmo de entrarem na escola. 

Dar aos pequenos a oportunidade de trabalharem a compreensão do mundo a partir do que observam, vivenciam e experimentam, utilizando aspectos de raciocínio matemático — como conceitos de grandeza, de seriação (processo pelo qual se comparam os objetos e se estabelecem as diferenças entre eles) e de correspondência um a um, por exemplo — é uma forma de proporcionar a base para que eles tenham plenas condições de lidar com raciocínios mais elaborados.

Ou seja: quanto mais oportunidades os pequenos tiverem de entrar em contato com a linguagem matemática de forma espontânea – antes mesmo de iniciarem os primeiros anos do ensino básico escolar – mais facilidade eles terão para desenvolver os raciocínios mais complexos desse setor do conhecimento

E claro que dar esse tipo de respaldo — aproveitar as situações naturais do cotidiano para desenvolver atividades que estimulem o raciocínio matemático para as crianças, despertando interesse e curiosidade — é uma missão não só dos educadores na primeira infância;  mas também, dos pais ou responsáveis por eles. 

Vale salientar que aspectos matemáticos podem ser trabalhados a partir de práticas simples do dia a dia. Alguns exemplos são contar com a criança os seus dedinhos das mãos ou do pés ou contar os seus brinquedos , separar os grandes dos pequenos e organizá-los do maior para o menor; dentre outros exercícios.    

A seguir, vamos saber mais como se desenvolve o raciocínio matemático nas crianças. Acompanhe!

O que os pequenos são capazes de aprender em cada faixa etária

De que forma acontece a aprendizagem dos aspectos matemáticos durante a primeira infância? E de que maneira os adultos podem contribuir com o processo? Quem realizou pesquisas sobre o tema foi o professor Jeff Bisanz, da Universidade de Alberta, no Canadá. Algumas das informações colhidas pelo pesquisador foram divulgadas pela Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância.

De acordo com Bisanz:

Os bebês, aos seis meses: Já são capazes de perceber a diferença entre pequenos conjuntos de elementos com quantidades diferentes — como é o caso, por exemplo, de um pote com dois morangos e outro com três, quando colocados lado a lado. Nessa idade, os pequenos também são capazes de distinguir o conjunto que possui maior quantidade de objetos. Por exemplo: um pote com 16 bolinhas de gude e outro com 32.

Crianças a partir de três anos: Já conseguem contar até dez de forma mais autônoma. Gradualmente, elas passam a utilizar essa capacidade para contar quantos objetos compõem uma determinada situação. Para ajudá-las a dominar cada vez mais tal habilidade, pais e educadores podem incentivar o pequenos a realizarem esse tipo de exercício de maneira espontânea e descontraída. Assim, eles também passam a compreender de forma mais consistente o significado dos números.

Crianças aos seis anos: Já têm capacidade de contar quantidades maiores. Elas começam a compreender melhor e mais claramente as relações entre quantidades diferentes, bem como o significado dos números e podem chegar até a fazer somas e subtrações simples.

Como estimular as crianças a aprenderem matemática na escola 

 A Coleção Matemática para Pais e Professores é uma publicação do Instituto Alfa e Beto, composta por seis livros. Segundo a própria instituição, ela  “visa desmistificar a aura de dificuldade que paira sobre a matemática e mostrar que, com estratégias de ensino correto, é possível que a criança tenha um bom desempenho”.

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De acordo com as obras da coleção, “em todo o processo de educação, o educador deve ter como meta transformar estímulos externos em automotivação”. A publicação destaca que o que estimula mesmo os alunos não são os brinquedos em si ou os programas de computador, mas a conversa que o professor tem com a criança diante das situações.

“Nos anos iniciais – antes da escola – pais, cuidadores e professores devem mais perguntar do que responder, apresentar situações que estimulem as crianças a fazerem contagens, comparações, resolverem problemas concretos (quantos objetos cabem numa caixa) etc.”, orientam as obras.    

Outra ferramenta útil no processo de desenvolver o raciocínio matemático da criança são os jogos — em especial “aqueles que desafiam a criança a usar estratégias para solucioná-los, como batalha naval, banco imobiliário, tangram, blocos lógicos, quebra-cabeças, jogos de memória, jogos de detetive etc”, pontuam os livros do Instituto Alfa e Beto.

Em contrapartida, a Coleção Matemática para Pais e Professores também acentua o que mais desestimula uma criança a trabalhar o raciocínio matemático: o medo de errar, ser desmoralizada e passar vergonha diante dos colegas.

“Portanto, a melhor forma de ajudar é acompanhar a criança desde cedo para que ela adquira base. É a base que dá confiança. Se ela aprendeu até hoje, é provável que amanhã ela também irá aprender”, completa a coleção publicada pelo Instituto Alfa e Beto. 

Como o SUPERA Neuroeducação Para Escolas pode ajudar a trabalhar o raciocínio matemático para crianças

O programa SUPERA Neuroeducação para escolas conta com uma metodologia de apoio diferenciada no processo de ensino/aprendizagem. Trata de uma solução baseada em jogos pedagógicos, exercícios cognitivos e, também, no conhecido ábaco japonês (soroban) — um instrumento tradicional de cálculos matemáticos desenvolvido no Japão, ou seja, a calculadora mais antiga do mundo.

“Ele estimula o Inibidor do Sistema Atencional, localizado em uma área do cérebro chamada Giro Pré-Frontal, responsável por inibir os distratores (barulhos ou estímulos visuais) ao redor, possibilitando ao cérebro foco total em sua atividade”, explica a Diretora Acadêmica SUPERA, Solange Jacob. “Além disso, as conquistas ativam o sistema de recompensa no cérebro, melhorando a autoestima e autoconfiança de quem o pratica [o ábaco], alterando sua forma de perceber e enfrentar os desafios do cotidiano”, acrescenta Jacob. 

Para saber mais sobre a eficácia do ábaco para o raciocínio matemático e para o processo de ensino/aprendizagem em geral, leia também “Ábaco, o que é isso“.

Para mais informações sobre o programa SUPERA Neuroeducação para escolas, acesse superaparaescolas.com.br. Ou entre em contato com os responsáveis pela ferramenta e agende uma visita ao seu estabelecimento educacional. 

https://materiais.superaparaescolas.com.br/infografico-a-bncc-em-numeros
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