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Gameficação no ensino: conheça esse exemplo de como trabalha-la com seus alunos

12 de novembro de 2019 //

Você, professor  ou gestor, já ouviu falar em “gameficação no ensino”? Basicamente, o termo refere-se ao uso de jogos — tanto físicos quanto eletrônicos — no processo de ensino/aprendizagem. O objetivo dessa metodologia é possibilitar que os alunos aprendam de maneira mais dinâmica. 

E os benefícios do uso da gameficação no ensino são muitos. Ela consegue, por exemplo, promover o maior engajamento das crianças e adolescentes na escola, e tornar o processo de aquisição de conhecimento mais prazeroso. Se bem planejada, essa abordagem também é capaz de estimular a memóriados estudantes, desenvolver a autonomia e a criatividade deles, promover reflexões e o raciocínio lógico, bem como estimulá-los a trabalhar em equipe e, ainda, a solucionar problemas e desafios.

Existem diversos tipos de jogos que podem ser usados dentro da  gameficação no ensino. Dentre eles estão, por exemplo, aqueles que envolvem cartas e tabuleiros; aqueles no estilo “caça ao tesouro”, e também o que se chama de “Escape Room”

Hoje, vamos falar, especificamente, desse último. Acompanhe! 

Gameficação no Ensino: Conheça o Escape Room

O termo “Escape Room” significa nada mais do que “Sala de Fuga”, o que bem traduz o objetivo desse tipo de exercício. O intuito principal, aqui, é escapar a tempo de um local fechado (que pode ser uma sala de aula, inclusive). Mas, para isso, é preciso resolver uma série de enigmas e encontrar a chave para a liberdade. Tais enigmas podem ser relacionados aos conteúdos trabalhados na escola — de matemática, línguas, geografia, história, ciências, artes, educação física, etc.. 

Atividades como os “Jogos de Escape” estimulam, especialmente, o trabalho em equipe, visto que, nessa modalidade de gameficação no ensino, ou todos do grupo ganham ou todos perdem.

No entanto, elas também são capazes de colocar em evidência as habilidades particulares de cada um dos membros da equipe que está tentando abrir os cadeados — tanto em termos de conhecimento dos conteúdos trabalhados em sala de aula, quanto no que se refere às habilidades socioemocionais, como a capacidade de liderança, atenção, raciocínio, organização e comunicação. 

Interessante, não é mesmo? Mas, como organizar um Escape Room? Abaixo listamos algumas sugestões a respeito!

Como montar um Escape Room  

Quando o assunto é esse tipo de jogo, vale esclarecer, primeiramente, que esta é uma atividade de gameficação no ensino que não precisa ser realizada, necessariamente, dentro da escola, sendo que já existem empresas de Escape que fazem reservas para turmas de instituições de ensino ( se for de seu interesse, verifique se há alguma na cidade da sua escola).

No entanto, o jogo também pode ser montado pelos professores — que, inclusive podem trabalhar em equipe, e criar uma operação interdisciplinar. Nesse sentido, alguns passos importantes são: 

  • Definir o local do jogo, onde será a “sala fechada”, bem como o número de participantes e de equipes: todos jogarão juntos ou a turma se dividirá em grupos? Nesse segundo caso, é importante pensar em como será a formação das equipes e em como sinalizar isso para os estudantes;
  • Criar uma narrativa: uma história atrativa, que dê sentido às ações do jogo, é fundamental para motivar os alunos e estimular o interesse em buscar as soluções para sair do local. É importante pensar em algo que chame a atenção dos participantes desde o início da atividade;
  • Planejar a parte didática: aqui, é necessário pensar em quais são os objetivos de aprendizado, que conteúdos serão abordados, e em como transformá-los em desafios dentro do jogo; 
  • Pensar na estrutura: como serão expostos os enigmas, os problemas, as perguntas e, também, como serão dadas as respostas; 
  • Esclarecer as regras: especialmente o tempo que a equipe terá para achar a chave e sair do local— dentre outras definições a respeito do que pode ou não ser feito na brincadeira. Também é necessário pensar de que forma serão expostas essas regras aos participantes da atividade de gameficação. 

Pode-se pensar, ainda, em um esquema de “recompensa ou punição”: se os participantes conseguirem sair a tempo do local, ganham algo; se não conseguirem, são “punidos” de alguma forma. Essa é uma maneira de deixar o jogo mais interessante e estimular ainda mais o engajamento dos alunos com o exercício.

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Se a turma for separada em grupos, é possível esquematizar um sistema de competição, no qual os vencedores (o grupo que conseguir sair, e no menor tempo) serão os recompensados.  

E então, gostou dessa modalidade de gameficação no ensino? Então, compartilhe a ideia! Converse com os professores e gestores da sua escola, e veja como é possível realizar tal atividade com os alunos da sua instituição. 

Lembre-se, no entanto, que o Escape Room é apenas uma das formas de inserir os jogos na educação. Existem ferramentas pedagógicas que trabalham com isso — o programa SUPERA Neuroeducação para escolas, por exemplo, é uma solução que inclui os jogos no seu sistema de ensino, além de exercícios cognitivos e, também, o conhecido ábaco japonês (soroban)

O programa atende escolas particulares do Ensino Infantil, Fundamental e Médio, e pode tanto ser encaixado no currículo já existente da escola quanto ser usado como atividade extracurricular na instituição educacional.

Para mais informações sobre o programa SUPERA Neuroeducação para escolas, acesse superaparaescolas.com.br. Ou entre em contato com os responsáveis pela ferramenta, e agende uma visita sem compromisso em sua instituição.

Ainda, não se esqueça da importância de manter-se sempre atualizado no que se refere às descobertas e novidades a respeito do processo de ensino/aprendizagem. Nesta tarefa, nossa seção “Artigos e Notícias” pode ajudá-lo!

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